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Informatização do sistema termina ainda este ano

A Ministra do Trabalho disse, quinta-feira, em Nampula que o Governo moçambicano deverá concluir, até finais deste ano, com o processo de informatização de todo o sistema de segurança social, como forma de flexibilizar os métodos de atendimento aos utentes daqueles serviços, para além de garantir a redução progressiva dos casos de desvio dos fundos do Estado, protagonizados, supostamente, por alguns funcionários públicos.

O anuncio foi feito pela ministra a margem da cerimónia de inicio da reabilitação das novas instalações da delegação provincial do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), em Nampula.

De acordo com Taipo, Moçambique recebeu do governo brasileiro, uma verba orçamental, estimada em três milhões de dólares americanos para desenvolver o projecto.

Com esta actividade, segundo explicou a ministra do Trabalho, o INSS pretende aglutinar numa única base de dados, todo sistema de segurança social, ao nível do país.

Temos a consciência de que uma das condições indispensáveis para o sucesso deste objectivo começa com a informatização global do sistema de segurança social. Disse a fonte.

Em Nampula, o INSS, possui actualmente delegações em Nacalaporto, Monapo e Angoche e tem representações distritais em Erati, Malema, Ribaué, Moma e Mogincual, sendo dai que a ministra do Trabalho, considera “uma província estratégica” em quase todos os aspectos, havendo por isso, necessidade de se criar condições para que aquela instituição, em particular e o sector laboral em geral, se adapte as exigências do mercado.

Para a melhoria do atendimento publico, o INSS procura também aumentar a sua rede de cobertura apara os restantes distritos, para poder satisfazer as necessidades de procura.

Dados em nosso poder indicam que cerca de 2.600 empresas foram inscritas no sistema de segurança social, com um universo de 1.769 pensionistas e 48.716 beneficiários.

Entretanto, o maior problema está relacionado com a falta de canalização dos fundos ao INSS, por parte de certas empresas. As contas apontam para cerca de 24 milhões em dívida.

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