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Edil de Nacala reitera acusações de desvio de fundos municipais

O presidente do Conselho Municipal de Nacala Porto, Chale Ossufo, reiterou as suas acusações ao anterior governo municipal da Renamo, de este ter desviado fundos, resultantes de colecta de impostos diversos, para fins pessoais, prejudicando o funcionamento normal da edilidade.

O edil falava, recentemente, na cidade portuária de Nacala, num encontro com jornalistas destinado a fazer o balanço das realizações durante os 20 meses da sua governação, em geral, e do ano passado, em particular.

Ele disse não ter dúvidas de que durante o reinado da Renamo e do seu antecessor, Manuel dos Santos, fundos municipais eram desviados para fins obscuros, havendo sinais evidentes que substanciam as suas acusações.

ais antes paradas, a construção, recente, de novas infra-estruturas sociais, como fontes de abastecimento de água, centros de saúde, escolas, estradas, mercados, entre outras.

“Antes, refiro–me ao governo da Renamo, o dinheiro público era desviado para fins obscuros, mas hoje gastamos em obras visíveis e para o bem-estar dos nossos munícipes” sublinhou Chale Ossufo.

Falando em receitas que o município de Nacala colectou durante o ano passado, o presidente estimou em mais de 114 milhões de meticais, um crescimento de 18 por cento em relação ao planificado.

Desta cifra, mais de 36 milhões foram arrecadados no primeiro semestre e os restantes 78 milhões no segundo. Importa realçar que apenas de Junho a Outubro o município colectou 67 milhões de meticais.

Os números avançados pelo “mayor” de Nacala são muito elevados comparados com a receita conseguida em 2009, que foi de, apenas, cerca de 14 milhões de meticais.

Chale diz que o “segredo” para esse feito assenta, primeiro, na sensibilização dos munícipes para a imperiosa necessidade de pagarem os diferentes impostos autárquicos, numa fiscalização criteriosa e nos novos métodos de gestão de fundos públicos em vigor no Município de Nacala Porto.

Para o presidente da autarquia, estes fundos, adicionados aos que ali chegam, quer através do orçamento do Estado, quer de outros parceiros, está a mudar a face de Nacala, de um município “parado no tempo para outro cujo desenvolvimento ocorre a uma velocidade estonteante”.

Solicitado a explicar melhor o significado desta última vertente, Chale Ossufo precisou que durante os 20 meses da governação da Frelimo, a autarquia cumpriu 48 por cento das realizações previstas para o presente mandato e atraiu mais investimentos que tornarão Nacala Porto numa região económica de referência nacional e internacional.

Só para exemplificar, o edil disse terem sido aprovados 33 projectos de vulto e de diferentes ramos económicos no quadro da Zona Económica Especial de Nacala, e que os mesmos criarão mais de sete mil novos postos de trabalho.

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