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Inclusão financeira ainda aquém do desejado

O Ministro moçambicano das Finanças, Manuel Chang, reconheceu, Quinta-feira, que a inclusão financeira, considerada como o indicador que avalia o acesso de todos extractos sociais aos serviços financeiros, está aquém do desejado, sendo considerada a mais baixa da região da Africa Austral.

Para inverter esta realidade, segundo Chang, o Governo continuará a apostar na estabilidade macro-económica, através da adequada articulação de politicas orçamental, fiscal, monetária e cambial visando promover um sistema financeiro forte, abrangente e robusto e um ambiente de negócios mais favorável a novos investidores.

Chang falava durante a cerimónia de inauguração da nova sede do Banco ProCredit Moçambique, uma instituição bancária presente em Moçambique desde o ano de 2000 e que, actualmente conta com mais de 135 mil clientes.

“O alargamento dos serviços financeiros e reforço da bancarização do país, é uma aposta correcta para aprofundarmos a inclusão do nosso sector financeiros, num ambiente em que também entra na nossa agenda um crescimento económico mais inclusivo e de base alargada”, disse Chang.

Segundo Chang, o sector financeiro é aquele que, por excelência, faz maior uso das tecnologias de informação.

“Saibamos tirar o máximo rendimento do processo de infraestruturação que decorre no país para estes objectivos”.

O Ministro enalteceu a iniciativa do Banco ProCredit em apostar em infra-estruturas, considerando tal acção como o testemunho de confiança do sector privado no futuro da economia moçambicana.

Segundo o Ministro, uma sede como a que foi inaugurada reforça a confiança das famílias e das empresas financeiras, dinamizando, à prazo, o processo de captação de poupanças, condição importante para que as instituições de crédito expandam, o financiamento ao sector privado da economia.

Este tipo de crédito, de acordo com Chang, deve contribuir para avançar o investimento produtivo no país e adicione valor ao produto interno, multiplicar os postos de trabalho, gerar novos rendimentos e reforçar as sinergias do empreendimento fértil nos moçambicanos, em especial na nossa juventude”, elogiou o Ministro.

O banco ProCredit Moçambique apresentou em 2010 resultados de negócios positivos, com uma carteira de depósitos de mais de 1.1 bilião de Meticais (cerca de 35.3 milhões de dólares norteamericanos).

“Este resultado apenas foi possível porque detemos hoje uma carteira de mais de 135 mil clientes”, sublinhou Yann Groeeger, director geral do banco ProCredit.

A ProCredit ofereceu, ao longo destes anos, 1.25 biliões de meticais (38.4 milhões de dólares) a um total de 11.058 a muitas pequenas, pequenas e medias empresas.

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