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Incêndio atinge Direcção de Logística do Estado-Maior General

Um incêndio de grandes proporções, que deflagrou na madrugada de hoje, na Direcção Nacional de Logística do Estado-Maior Geral em Maputo, capital moçambicana, destruiu quantidades ainda não especificadas de material de aquartelamento das Forças Armadas de Defesa Nacional (botas, fardamentos, chapéus, colchões e outros equipamentos), sem causar vítimas humanas.

O incêndio, que se presume tenha começado por volta quatro horas da madrugada, queimou grandes quantidades de equipamento das Forças Armadas, bem como reduziu completamente a cinzas a própria estrutura do armazém (tecto e os respectivos suportes de madeira). Os residentes nas cercanias da Direcção de Logística do Estado-Maior, os primeiros a aperceberem-se da ocorrência do incêndio, confessaram terem apanhado um susto enorme, em sequência das gigantescas e densas nuvens de fumo que emanavam daquelas instalações da defesa, sem entenderem no concreto o que se estaria a passar.

Aliás, a Direcção de Logística (na parte cimento da urbe) ocupa um espaço que compreende as avenidas Kwame Nkrumah (sua principal entrada) e o Amílcar Cabral, onde é limitada pelo “Vosso Supermercado”, um estabelecimento comercial que se dedica ao comércio de vários produtos de primeira necessidade. O facto de o supermercado vender gás de cozinha levou os residentes a pensarem, momentaneamente, que se tratava de um incêndio naquelas instalações, mas só mais tarde puderam compreender que, na verdade, era a Direcção Logística que estava em chamas.

O Ministro da Defesa, Filipe Nyussi, que, às primeiras horas acorreu ao local, disse ser demasiado cedo para adiantar quaisquer informações sobre o trágico acontecimento. Na ocasião, todas as forças mobilizadas trabalhavam sem mãos a medir para salvar o que ainda era possível resgatar. “Quando tivemos conhecimento fizemo-nos presentes e tratamos de solicitar a intervenção do Corpo de Salvação Pública (bombeiros) que estão a colaborar no combate ao fogo. Temos também a colaboração de parte das nossas forças aqui presentes, que procuram retirar aquilo que era possível”, explicou o ministro.

Os bombeiros mobilizaram 50 homens e seis carros, com maior destaque para um camião cisterna com capacidade 18 mil litros de água, para debelar o fogo que até a retirada da reportagem da AIM, pouco depois das 10 horas, continuavam tentar extinguir os focos ainda prevalecentes. Refira-se que noite da última sextafeira, um outro poderoso incêndio queimou o laboratório de biologia molecular do Centro para a Criança, em Maputo.

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