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INAS – Quelimane afasta delegado

O caso do alegado desvio de dinheiro no Instituto Nacional da Acção Social (INAS), delegação de Quelimane, foi despoletado pelos funcionários. Estes acusam o antigo delegado, Leonel Mussá e a chefe da Repartição da Administração e Finanças, Rosana Passá como sendo estes dois que lapidaram fundos do erário público a sua maneira.

E não só, os funcionários na missiva que mandaram as autoridades e ao nosso jornal, apontam uma serie de irregularidades que foram protagonizadas por estes dois responsáveis, tais como abuso de poder, lapidação de fundos, falta de gestão entre outros males.

A Procuradoria Provincial, através do seu gabinete anticorrupção na Zambézia, pegou este assunto e começou a trabalhar para apurar as evidências criminais.

Quase três meses depois da denúncia dos funcionários, eis que um dos principais acusados de ter deixado o INAS roto é a afastado do seu cargo. Leonel Mussa é visto como um bicho-de-sete-cabeças pelos funcionários do INAS, onde até a última quinta-feira, era delegado.

Com a sua saída do cargo, alguns funcionários temem que este venha a fazer das suas la fora para que este processo não vá longe. Para o lugar de Leonel Mussa, foi indicado Eusébio Monjane, que era funcionário na direcção provincial da Mulher e Acção Social em Gaza. O acto por um pouco seria segredavel, se não fosse a pressão da imprensa.

Missão cumprida 

Já falando a imprensa após entregar as pastas, Leonel Mussa disse que sai do INAS com a sensação de ter desempenhado o seu papel. A fonte disse de viva voz que sai de cabeça erguida e no seu íntimo, sente que cumpriu com a missão que lhe tinha sido incumbida.

Questionado se não tinha pressentimentos de que o seu afastamento estava em volta do alegado saque de dinheiro no INAS e abuso de poder, a fonte disse que deixava isso ao critério de quem denunciou e ele simplesmente sai porque expirou o seu tempo.

Vassoura também na Administração Maritma 

Se por um lado são os funcionários do INAS que denunciaram inúmeras irregularidades praticadas pelo seu superior, houve também coragem na Administração Marítima, delegação da Zambézia.

O respectivo delegado Américo Sitoe, foi suspenso e já lá vão mais de vinte dias. Sobre ele, segundo fontes próximas, pesam casos de abuso de puder, desrespeito as normas de funcionamento da instituição entre outros casos.

As mesmas fontes sublinharam que Américo já tinha ultrapassado os limites e nele estava instalada uma arrogância total e fazia da Administração Marítima uma firma limitada.

Para o seu lugar foi indicado um funcionário da direcção Provincial dos Transportes e Comunicações, que estava afecto ao departamento de planificação, cujo nome que o obtivemos é Luciano.

Os nossos informadores dizem que ainda aguardam-se mais vassouras nos institutos e outros serviços, porque ao que tudo indica, depois da dança dos directores, administradores distritais, agora parece ter chegado a vez dos delegados. Apertem o cinto.

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