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Imigrantes ilegais com identificação moçambicana biométrica: Renamo

A bancada parlamentar da Renamo, o maior partido da oposição em Moçambique, diz estar na posse de informações provando que muitos imigrantes ilegais conseguem adquirir, em menos de 30 dias, documentos de identificação moçambicanos, nomeadamente Bilhetes de Identidade (BI) e passaportes.

Assim sendo, segundo o deputado Viana Magalhães, a Renamo exige que o Governo reverta urgentemente esta situação, no mais alto interesse da segurança e ordem públicas.

“Exigimos ao Governo que, no mais alto interesse da segurança e ordem públicas, reverta urgentemente esta situação, pois chegam-nos informações de que muitos dos imigrantes ilegais que entram no nosso pais conseguem obter o BI e o Passaporte moçambicanos em menos de um mês”, afirmou o deputado.

Magalhães, que também desempenha as funções de segundo vice-presidente da AR, fez estas alegações, quarta-feira, em Maputo, na abertura da III Sessão Ordinária da Assembleia da Republica (AR), o parlamento moçambicano, uma plenária que deverá se prolongar por cerca de dois meses.

A fonte disse que a Renamo continua preocupada com o facto de a produção de documentos oficiais tais como o BI e o Passaporte ter sido adjudicada “de forma não transparente a uma empresa cujos donos são estrangeiros sem perfil de qualidade certificado”. “Isto é um autêntico atentado contra a segurança e soberania do nosso Estado”, disse Viana Magalhães.

Refira-se que o Governo moçambicano identificou a empresa belga “SEMLEX EUROPE, SA”, com quem mantém um contrato de instalação e assistência de um sistema de produção de documentos de identificação civil biométricos, de viagem, vistos e de controlo do movimento migratório que “oferecem uma maior segurança contra a falsificação”.

Nos últimos tempos Moçambique tem sido “invadido” por centenas de imigrantes ilegais oriundos de vários países, sobretudo africanos e asiáticos.

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