O excesso de velocidade, a má travessia de peões e a condução em estado de embriaguez estiveram na origem de 23 acidentes de viação que se traduziram em 24 óbitos e 67 feridos, dos quais 36 graves, de 20 a 26 de Janeiro último, em algumas estradas moçambicanas. Até esta data, pelo menos 92 pessoas tinham morrido vítimas de carros.
Segundo Inácio Dina, porta-voz do Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), os sinistros em causa consistiram em oito atropelamentos do tipo carro/peão, sete choques entre carros e igual número de despistes e capotamento.
Na mesma semana, 20 automobilistas foram privados de liberdade por suposta tentativa de suborno aos agentes da Polícia de Trânsito (PT) com valores que variam de 50 meticais a 10 mil meticais.
Na tentativa de conter a indisciplina na via pública, o que resulta no derramamento de sangue e luto, a PT fiscalizou 32.819 viaturas. Destas, pelo menos 2.908 automobilistas foram passados avisos de multa por prática de diversas irregularidades.
Na mesma operação, as autoridades confiscaram 306 cartas de condução e 56 livretes devido a algumas infracções, disse Inácio Dina, que falava no habitual briefing às terças-feiras nas instalações do Comando-Geral da PRM.
Nove automobilistas caíram também nas mãos da Polícia por se fazerem ao volante sem habilitações para o efeito. De 20 a 26 de Janeiro, 19 pessoas pereceram e outras 68 ficaram feridas, devido a 32 acidentes de viação.