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Hospital Central da Beira nega crise de medicamentos e luvas

O Director do Hospital Central da Beira (HCB), província de Sofala, Centro do pais, Augusto Macome, negou terça-feira alegações avançadas pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM) segundo as quais esta unidade sanitária, uma das maiores do país, esta a enfrentar uma crise de medicamentos e luvas.

Macome chamou na terça-feira a imprensa para não só desmentir estas alegações trazidas ao público pela Delegada Política do MDM em Sofala, Flora Impula, mas também para mostrar o “stock” de medicamentos e outro material hospitalar que, só por si, sustenta que o HCB está longe de uma possível crise, pelo menos a este respeito. A título de exemplo, o HCB tem presentemente 75 mil pares de luvas para exames médicos, para além de 12.500 luvas cirúrgicas.

Quanto aos medicamentos, Macome mostrou ainda um “stock” de medicamentos em quantidades suficientes para responder a demanda. No balanço das actividades de campanha eleitoral do MDM, durante o último fim de semana, Flora Impula disse que esta formação política tem conhecimento de que, nos últimos dias, o HCB “está com problemas sérios de falta de medicamentos e equipamento de trabalho, como luvas”. Segundo a fonte, “isto tudo é um claro sinal de que se deve votar em Daviz Simango”, Presidente do MDM, e candidato as presidenciais de 28 de Outubro próximo.

Simango é também o actual edil da cidade da Beira. “Não sabemos o que se está a passar, ultimamente, com o Estado moçambicano. Nós achamos que isso é muito perigoso para a saúde de todos nós, dai estarmos a sensibilizar os cidadãos no sentido de votar no Daviz Simango para se mudar este cenário”, disse Impula, citada na edição de terça-feira do Diário de Moçambique, editado na Beira, capital provincial de Sofala Na mesma entrevista, Impula disse, por outro lado, ser “perigosa” a situação que se “vive” no sector da educação, a escala nacional, onde, segundo ela própria, as passagens automáticas da primeira até a sétima classes fazem com que alguns alunos concluam o ensino primário sem saber escrever o nome. “Por isso, nós achamos que a educação está mal e nós queremos mudar este cenário”, sublinhou Impula, numa clara intenção de “caça” ao voto.

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