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Hospitais moçambicanos cada vez menos seguros

O nível de segurança dos utentes dos hospitais em Moçambique caiu em 35,4% em 2013, para 47,7%, contra 83,1% de 2012, indica uma avaliação do Ministério da Saúde (MISAU).

Aquele departamento governamental moçambicano sublinha que os hospitais provinciais tiveram um “mau desempenho” em 2013, comparativamente ao ano anterior de 2012, muito por culpa da falta de medicamentos e pessoal médico devidamente qualificado para exercer a actividade.

O grande desafio que as unidades sanitárias do país enfrentaram em 2013 foi na doença da sépsis-neonatal, uma síndrome clínica que afecta crianças com um mês de vida, causando infecções que podem ditar a morte do recém-nascido.

De Abril de 2012 a Junho de 2013, os serviços de saúde detectaram 215 casos de crianças que nasceram com a sépsis-neonatal, das quais 39 delas perderam a vida nas unidades sanitárias de Sofala, Cabo Delgado, Tete e Maputo.

A taxa de prevalência desta síndrome nas restantes unidades sanitárias do país varia entre 3,8% e 29%, mas com altas taxas de cura, salienta o Ministério da Saúde, na sua avaliação sobre o desempenho dos hospitais patrocinado pela Agência de Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos da América (USAID).

Por outro lado, o estudo aponta para a necessidade do recrutamento de mais médicos cirurgiões para as unidades sanitárias da província de Gaza, porque cerca de 82% dos pacientes submetidos a qualquer tipo de cirurgia entre 2012 e 2013 regressaram ao hospital devido a complicações pós-operação.

Entretanto, em todo país, a média de retorno de pacientes pós-cirurgia é de 41%, de acordo ainda com o Ministério da Saúde.

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