Investidores holandeses estão a realizar vários estudos de identificação das potenciais áreas de produção de biocombustíveis em Moçambique para posterior introdução de biomassa que é tecnologia avançada destinada ao incremento dos índices de produção e produtividade de bens alimentares.
Ainda não está estimado o valor de financiamento do projecto, “pois só o estudo é que irá determinar o investimento a ser aplicado em Moçambique”, indicou Hercília Hamela, chefe do Departamento de Investimentos do Centro de Promoção Agrária (CEPAGRI) do Ministério da Agricultura.
As áreas em identificação destinam-se à produção de cana-de-açúcar, mapira-doce, coco e jatrofa, produtos intervenientes na produção de biocombustíveis, segundo ainda Hamela, realçando que a fase de produção daqueles produtos irá arrancar em 2015.
Outros investidores externos interessados nos biocombustíveis de Moçambique são da Índia, que dispõem de um financiamento de 15 milhões de dólares para aplicarem no país na área de produção, segundo ainda Hamela, falando em exclusivo para o Correio da manhã, à margem de um seminário de apresentação dos resultados do estudo de avaliação estratégica da produção de biomassa em larga escala e exportação.
O encontro fez também o ponto de situação dos investimentos na área dos biocombustíveis e avaliação do potencial da terra para culturas energéticas, para além de ter debatido um outro tema relacionado com interpretação da análise do uso de terra e do potencial da biomassa nos impactos e pré-condições de implementação em Moçambique.
