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HIV/SIDA reduz mão-de-obra e agrava a pobreza no país

O vice-Ministro moçambicano dos Transportes e Comunicações, Ernesto Augusto, disse na quarta-feira, em Maputo, que a prevalência do vírus do SIDA reduz a mão-de-obra qualificada necessária e agrava a pobreza no país, gerando um ciclo vicioso com consequências devastadoras. A prevalência do HIV no país é de 16,2 por cento.

Por isso, defendeu Ernesto Augusto, “precisamos intensificar as nossas acções para reduzirmos estas cifras, difundindo conhecimentos que permitam que os trabalhadores e a população enveredem por práticas e atitudes de menor risco”.

Falando na quarta-feira numa sessão de balanço e encerramento da primeira fase do projecto de combate ao HIV/Sida iniciada em 2006 no sector dos Transportes e Comunicações, aquele governante afirmou que as consequências desta epidemia são fatais, quer para o cidadão, quer para o país, sendo já notórios os problemas causados pela doença na administração pública, no sistema produtivo, e na própria coesão social dos países mais afectados.

O vice-Ministro reiterou que o combate desta pandemia “exige esforço de todos, fortalecendo as parcerias para pôr em acção todos os programas que concorrem para a redução de novas infecções”. Ele disse que o Governo moçambicano está presente com todos os parceiros e encoraja à participação de todos, desde o apoio internacional que, segundo ele, “deve ser valorizado e traduzido em acções efectivas no Plano Nacional”.

Segundo o coordenador do projecto, Alfredo Munguambe, as acções custaram cerca de 250 mil dólares norte americanos, valor disponibilizado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), beneficiando, na primeira fase, aos trabalhadores do sector dos transportes e comércio. Participaram no evento o coordenador regional da OIT, representantes do Ministério do Trabalho, membros do comité de combate ao SIDA e Pontos Focais das empresas e instituições subordinadas ao Ministério dos Transportes e Comunicações.

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