A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, afirmou esta quarta-feira, em Nairóbi, que o futuro das relações entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte depende de Pyongyang e do fim de suas provocações, depois do fim da missão de seu marido, Bill, que conseguiu a libertação de duas jornalistas presas pelo regime comunista. A chefe da diplomacia americana considera essa libertação um assunto separado das negociações sobre a desnuclearização da Coreia.
“Eles têm a opção entre seguir o caminho repleto de acções provocadoras, com um maior isolamento da comunidade internacional, ou retomar as discussões das seis partes sobre sua desnuclearização”, afirmou Clinton, em seu primeiro dia de visita a Nairóbi. Hillary Clinton chegou nesta terça-feira ao Quénia, terra do pai do presidente Barack Obama, para iniciar seu primeiro giro africano e reforçar os laços com o continente e a estabilização da Somália.
Esta viagem de 11 dias, a mais longa desde que assumiu a chefia da diplomacia dos Estados Unidos, visa a demonstrar o envolvimento americano no continente negro. O objectivo dessa visita será estreitar os vínculos com três potências em particular: Quénia, Nigéria e África do Sul, assim como dar o apoio de Washington a três países marcados por recentes conflitos: Angola, República Democrática do Congo (RDC, ex-Zaire) e Libéria. Sua viagem terminará em Cabo Verde.