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Bill Clinton volta para casa com as jornalistas perdoadas por Kim Jong-il

Elas estão a salvo e se dirigem para Los Angeles, onde se reunirão com suas famílias”, declarou o porta-voz de Clinton, Matt Mckenna. Posteriormente, uma fonte do governo americano informou que ambas gozam de boa saúde. “Estamos contando os segundos que faltam para ter Laura e Euna em nossos braços”, afirmaram seus parentes em um comunicado, no qual agradecem a intervenção do ex-presidente. “É um dos dias mais felizes de minha vida”, declarou Doug, pai de Laura Ling, ao canal CNN.

“Estou muito grato ao governo por ter feito o que estava a seu alcance para obter sua libertação”, acrescentou. A Coreia do Norte não poupou elogios à visita de Bill Clinton. “Os grandes jornais publicaram artigos com a foto da reunião entre Kim Jong-Il e Bill Clinton”, afirma a agência oficial KCNA. O líder da Coreia do Norte tomou a decisão de libertar as duas americanas detidas em Março passado após Bill Clinton pedir desculpas pelo comportamento das duas jornalistas, enfatizou a KCNA. A KCNA destacou ainda que “a libertação das jornalistas é uma manifestação da política humanitária e pacífica da Coreia do Norte”.

Clinton conversou diretamente em Pyongyang com Kim Jong-Il, durante sua visita surpresa realizada com a missão de libertar as duas jornalistas. “Bill Clinton apresentou um pedido sincero de desculpas a Kim Jong-Il pela atitude das duas jornalistas americanas, que entraram ilegalmente no território da República Popular Democrática da Coreia”, declarou a KCNA, acrescentando que o ex-presidente “transmitiu com cortesia a Kim Jong-Il uma solicitação do governo americano de perdoá-las e libertá-las por motivos humanitários”.

Depois de Kim Jong-Il ter ordenado a libertação das jornalistas, Clinton lhe transmitiu “uma mensagem verbal do presidente americano Barack Obama expressando sua “profunda gratidão” pela medida e mencionando as formas de melhorar as relações entre os dois países”, prosseguiu a KCNA. Segundo a agência, Clinton teve com Kim Jong-Il e com o número dois do regime, Kim Yong-Nam, uma conversa “sincera e profunda” sobre as questões que envolvem a Coreia do Norte e os Estados Unidos.

A KCNA afirmou ainda que “foi alcançado um consenso sobre a busca de uma resolução negociada” destes problemas. A visita de Clinton “contribuirá para aprofundar a compreensão” entre os dois países e para “construir a confiança bilateral”, acrescentou a agência oficial. Laura Ling e Eung Lee foram presas no dia 12 de Março pouco depois de terem entrado ilegalmente na Coreia do Norte, e condenadas em Junho a 12 anos de trabalhos forçados. A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, por sua vez, afirmou nesta quarta-feira, em Nairóbi, que o futuro das relações entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte depende de Pyongyang e do fim de suas provocações, depois do fim da missão de seu marido, Bill.

A chefe da diplomacia americana considera essa libertação um assunto separado das negociações sobre a desnuclearização da Coreia. “Eles têm a opção entre seguir o caminho repleto de acções provocadoras, com um maior isolamento da comunidade internacional, ou retomar as discussões das seis partes sobre sua desnuclearização”, afirmou Clinton, em seu primeiro dia de visita a Nairóbi.

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