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Henry admite que golo foi irregular

Irlanda apela novamente para jogar contra França

O avançado Thierry Henry nem se esforçou para desconversar sobre a irregularidade que cometeu no golo da França, no empate por 1 a 1 com a Irlanda, na quarta-feira, e que valeu a classificação Mundial de 2010.

O jogador do Barcelona foi o responsável pela assistência para o golo de Gallas, mas ele só conseguiu o passe depois de ajeitar a bola com a mão. Após a partida em Saint-Denis, Henry admitiu que usou a mão para fazer o domínio. “Eu vou ser honesto, foi mão. Mas eu não sou o árbitro”, disse o avançado. Para ele, apesar de ter cometido a irregularidade, a responsabilidade de marcar a infracção é toda do árbitro. “Eu estou na área, há dois defensores na minha frente.

A bola bateu na minha mão, o árbitro não viu e deu sequência no lance”, explicou. Tentando desviar a atenção sobre o erro do árbitro sueco Martin Hansson, Henry preferiu valorizar a classificação sofrida. “Nós sofremos por dois anos, vínhamos tendo problemas com a imprensa francesa, com nossos torcedores e com o nosso povo”, lembrou o jogador, para depois reconhecer que preferia obter a vaga sem tanta polémica. “Seria melhor que fosse de outro jeito, mas, como disse, eu não sou o árbitro.

” Já para o técnico italiano Giovanni Trapattoni, da Irlanda, o juiz tinha que ter agido de forma diferente no lance. “O árbitro deveria ter perguntado para o Henry. Tenho certeza que ele teria reconhecido que foi mão”, afirmou. “Nós jogamos bem e merecíamos ganhar o jogo”, alegou o treinador, completando que preferia “ter perdido nos penaltis”. Autor do golo irlandês, o avançado Robbie Keane lembrou de criticar a Fifa pelo sorteio dos confrontos da repescagem das Eliminatórias Europeias, que colocou a França como cabeça de chave. “Claro que é uma decisão fácil escolher os cabeças de chave.

Eles provavelmente estão batendo palmas”, disse, se referindo ao suíço Joseph Blatter, presidente da Fifa, e ao francês Michel Platini, presidente da Uefa. Dermot Ahern, ministro da Justiça da Irlanda, quer que o jogo seja anulado: “Se esse resultado continuar valendo, ele vai reforçar a tese de que é preciso trapacear para vencer.” Para Ahern, a solução mais justa é realizar outra partida. “Gente em todo o mundo viu que foi uma jogada descarada de handebol. Devemos unir todas as nossas forças para fazer com que a Fifa organize um outro jogo”, disse.

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