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Guerra em Moçambique: coluna com escolta militar atacada esta terça-feira em Zove; há registo de confrontos na Zambézia

A primeira coluna de viaturas que partiu do posto administrativo de Muxúnguè, na província de Sofala, em direcção ao Save, na Estrada Nacional número 1 (EN1), na manhã desta terça-feira (17), foi atacada na zona de Zove, por homens armados que se presumem pertencerem ao partido Renamo. Temos ainda o registo de confrontos armados, envolvendo Forças de Defesa e Segurança e homens armados, ao que tudo indica leais a Afonso Dhlakama, na região de Murothoni, na província da Zambézia.

Uma fonte da Polícia em Sofala, que prefere não ser identificada, confirmou a ocorrência ao @Verdade e assegurou que não houve vítimas humanas. A coluna de viaturas civis continuou a viagem até ao seu destino.

Também na manhã desta terça-feira (17) registaram-se trocas de tiros entre militares governamentais e guerrilheiros da Renamo a cerca de 50 quilómetros do município de Mocuba, na província da Zambézia. Recorde-se que nesta mesma região, Murothani, registaram-se confrontos opondo elementos das Forças Armadas e da Força de Intervenção Rápida, a cerca de 30 alegados homens armados da Renamo, que acampavam numa antiga base militar do principal partido de oposição. Na altura, em Maio último, pelo menos um militar morreu e outro foi ferido por balas.

Entretanto em Maputo as  delegações do governo e da Renamo, que estão em diálogo político há mais de 1 ano ainda não conseguiram ultrapassar o primeiro dos quatro pontos da agenda e desde a semana passada não tem acontecido a habitual sessão no Centro de Conferencias Joaquim Chissano.

Segundo o jornal Mediafax desta terça-feira, o Governo ainda não respondeu a um ofício do partido de Afonso Dhlakama sugerindo que na indisponibilidade para reunirem segunda-feira, o encontro possa ter lugar entre quarta e quinta-feira. “É estranho e não percebemos o que está por detrás disso. Não sabemos se são questões processuais ou então o governo de facto não quer assinar o acordo. Não sabemos se o problema agora é de foro partidário ou de foro diplomático no sentido de estar ainda a contactar alguns mediadores internacionais” – disse uma fonte próxima às delegações citada pelo Mediafax.

 

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