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Guebuza visita fabriqueta de processamento de jatropha em Bilibiza

O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, visitou, este Sábado, uma fabriqueta de processamento de jatropha, no posto administrativo de Bilibiza, distrito de Quissanga, na província de Nampula, zona norte de Moçambique.

O projecto, cuja instalavam está orçada em 900 mil meticais disponibilizados pelo programa FACT- FUEL Agriculture Company Technology Fundation, emprega sete trabalhadores e beneficia as comunidades através do fornecimento de óleo de jatropha que é usado para a iluminação, fabrico de sabão e para afugentar os elefantes que destroem as machambas.

Bachir Afonso, coordenador do programa, explicou que a produção de jatropha teve inicio em 2007com a criação de clubes de agricultora nos distritos de Macomia, Quissanga, Ancuabe, Pemba Metuge e Meluco, em resposta a iniciativa presidencial de 2008 de mobilizar as comunidades para produzirem jatropha.

Segundo Bachir Afonso, a cada clube tem um bloco de produção de alimentos que varia entre 100 a 150 hectares vedados com a planta de jatropha, tendo sido distribuídas, com base neste programa de fomento desta planta de produção de biocombustível, mais de 600 mil mudas a um total de 1800 camponeses que trabalham numa área de 250 hectares.

Para além de beneficiar as comunidades na iluminação, a jatropha está a contribuir no fabrico de sabão e como meio para afugentar os animais bravios pois, com recurso à jatropha, a comunidade consegue vedar os seus campos para que não sejam destruídos pelos paquidermes.

Bachir Afonso explicou que o projecto funciona com três máquinas modificadas para funcionarem com base no óleo de jatropha. O projecto tem sob sua alçada a tarefa de capacitar as comunidades em matérias de gestão de conflito homem/ animal, gestão de negócios e queimadas descontroladas.

“Agora são beneficiários do projecto de cultivo de jatropha 500 mil pessoas nos cinco distritos abrangidos “, disse o Presidente Guebuza. Para o desenvolvimento desta cultura, foram construídos 24 diques para a retenção da água, para além de treinar líderes comunitários em mecânica e técnicas de modificações de motores para serem adaptados ao uso do óleo de jatropha.

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