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Sofala: polícia prende supostos burlões

A polícia moçambicana, na cidade central da Beira, a capital da província central de Sofala, acaba de prender três supostos burlões, os quais, usando cheques sem cobertura, adquiriam mercadorias nas lojas.

Trata-se de indivíduos que, segundo o Diário de Moçambique, desde o mês passado estavam a ser procurados pelas autoridades após uma denúncia feita por comerciantes grossistas na capital provincial de Sofala.

No total foram três os indivíduos detidos, segunda-feira, pelas autoridades policiais, de um conjunto de quatro elementos, um dos quais viria a escapar, quando se apercebeu que a Polícia estava a apertar o cerco visando a sua neutralização no bairro da Munhava.

De acordo com a Policia, o suposto cabecilha do grupo, conhecido pelo simples nome de Mandava, encontra-se ainda em parte incerta.

Este grupo actuava, de preferência, nos grandes centros comerciais da cidade da Beira e arredores, locais onde, fazendose passar de empresários, compravam produtos com recurso a nomes falsos e cheques sem cobertura.

Nma das ocasiões, segundo as autoridades policiais, o grupo adquiriu 52 fardos de roupa usada (vulgo Xicalamidade) numa loja, na área do Goto e, para o efeito, o bando usou cheques sem cobertura, num valor superior a duzentos mil meticais.

“Eles faziam-se passar por pequenos empresários e forneciam números de conta aos responsáveis das lojas, alegando que iriam pagar através de cheques”, disse Mateus Mazibe, chefe da secção de imprensa no comando provincial da Polícia, falando, Sexta-feira, ao jornal.

Para a fonte, um dos estabelecimentos comerciais que foi vítima dos ladrões localiza-se na área do mercado Goto. É nesta loja em que os burlistas tiraram ilicitamente, usando cheques sem cobertura, 52 fardos de roupa diversa.

A captura destes indivíduos foi graças a uma denúncia feita pelo gerente do estabelecimento. Já nas residências dos visados, a Polícia recuperou outros bens supostamente roubados. Portanto, para além de burla, estes indivíduos dedicavam-se à prática de assaltos em armazéns”, disse a fonte.

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