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Guebuza insta moçambicanos a construir casas melhoradas

O presidente moçambicano, Armando Guebuza, apela aos moçambicanos, sobretudo os residentes nas zonas mais sensíveis as cheias, a construírem as suas residências em locais mais seguros e com uma melhor qualidade.

“A nossa experiência do passado ensinou-nos de que devemos guardar aquilo que constitui a nossa riqueza num lugar muito seguro”, disse Guebuza, referindo-se claramente as vítimas das cheias ao longo do rio Zambeze e de outras regiões em Moçambique, que também enfrentam o mesmo problema. Guebuza fala hoje durante um comício realizado em Nhamayábuè, sede do distrito de Mutarara, localizado a cerca de 300 quilómetros a sueste da cidade de Tete, capital da província com o mesmo nome, região centro de Moçambique.

Esta é a última escala da segunda etapa da sua “Presidência Aberta”, que já o levou a escalar as províncias de Cabo Delgado, Nampula, Niassa, e Zambézia. Na ocasião, Guebuza explicou que no caso da ocorrência de cheias, as pessoas correm o risco de perder os seus bens, incluindo animais, casas e culturas que podem ser destruídos pela fúria das águas do rio.

Guebuza foi mais longe, exortando as pessoas a construírem casas mais espaçosas e bem arejadas como forma de evitar a propagação de doenças, quando estas são contagiosas, citando como exemplo os casos de gripes que têm o ar como seu principal veículo de transmissão.

Numa conferencia de imprensa concedida logo após a sua chegada a Tete, Guebuza explicou que o objectivo da sua deslocação a esta província é para “avaliar o grau de aplicação do programa quinquenal do governo, bem como Guebuza concentrarmo-nos em alguns aspectos que merecem a nossa atenção nesta ocasião, particularmente os processos e os resultados na área de planificação e também os sucessos e os resultados que estamos a obter na área da descentralização”.

Além disso, segundo Guebuza, a província de Tete possui uma experiência muito particular no que se refere ao tratamento das questões das calamidades naturais. Ainda na tarde deste domingo, Guebuza visitou um bairro de reassentamento de Bawè, cerca de cinco quilómetros da vila sede de Mutarara, onde se inteirou dos avanços no processo da transferência dos residentes das ilhotas ao longo do rio Zambeze, e que de uma forma cíclica eram afectados pelas cheias.

O bairro está dotado de uma escola e um posto de socorros e alberga, actualmente, 708 famílias, estando em curso a construção de casas melhoradas para as vítimas das cheias. Este é parte integrante de um projecto do governo moçambicano, cabendo apenas aos beneficiários a sua contribuição com a produção de tijolos. Cada uma das famílias terá o direito de uma casa do tipo 2, enquanto os líderes comunitários terão o direito a uma casa do tipo 3.

Na sua deslocação a Tete, Guebuza faz-se acompanhar pelo presidente do parlamento moçambicano, Eduardo Mulembwe, os Ministros o Interior, José Pacheco, do Planificação e Desenvolvimento, Aiuba Cuereneia, da Administração Estatal, Lucas Chomera, da Energia, Salvador Namburete, da Função Pública, Vitoria Diogo, e Vice-Ministra para a Coordenação da Acção Ambiental, Ana Chichava.

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