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Guebuza defende humanização do funcionamento das instituições do Estado

O Presidente da República, Armando Guebuza, defendeu a necessidade de se humanizar o funcionamento dos órgãos do Estado, primando pelo respeito aos cidadão beneficiários dos serviços, porque isso vai permitir grandes avanços na luta contra a pobreza.

Segundo Guebuza, os trabalhadores do Estado têm a responsabilidade de transmitir a mensagem do respeito. Para Guebuza, respeito não significa concordar com a pessoa que apresenta certa preocupação, porque mesmo que seja negativa é preciso dar reposta às inquietações dos cidadãos.

O Chefe do Estado moçambicano falava hoje num comício popular que orientou no posto administrativo de Machoca, distrito de Namuno, na província nortenha de Cabo Delgado, que marcou o fim da Presidência Aberta e Inclusiva que vinha realizando aquela parcela do país desde o dia 4 de Junho corrente.

“O combate a pobreza exige respeito pela pessoa humana. Os órgãos do Estado são obrigados a esclarecer os casos apresentados pelos cidadãos”, sublinhou o Presidente Guebuza.

O facto é que, durante o comício, um cidadão de nome José dos Santos, residente do distrito de Namuno, tomou a palavra para se queixar, ao Presidente Guebuza, de um suposto mau funcionamento de algumas instituições do Estado ao nível distrital e provincial, incluindo o administrador do distrito de Namuno, Casimiro Calope.

“Os funcionários da administração de Namuno são ameaçados e processados sem justa causa e as ameaças pioram quando se aproximam mementos de visitas de dirigentes dos níveis provincial e central, tudo para não colocarem questões contrarias aos interesses do administrador Calope”, disse José dos Santos.

O administrador foi tam bém acusado, perante o Presidente Guebuza, de desvio de dinheiro de pensionistas e de salários de professores para comprar uma moageira.

Na ocasião, Guebuza destacou a necessidade de as populações assim como os representantes do órgãos do Estado apresentarem mensagens que mostram as realizações sem esconderem as dificuldades, porque importa saber onde estão as dificuldades para se identificar as soluções.

“Explicar os contornos da luta contra a pobreza não é fácil. Não é fácil ligar esta luta a nossa história”, disse Guebuza, adiantando que o caminho por se percorrer para vencer a luta contra a pobreza ainda é longo e precisa de “firmeza, coragem, determinação e convicção de que vamos vencer”, explicou Guebuza.

O Chefe do Estado criticou os cépticos que ainda não têm confiança e que não acreditam que a pobreza pode acabar, explicando que esta luta vem de muito longe, “na altura em que unimo-nos para lutar contra o colonialismo, conquistamos a independência e, depois, conquistamos a paz”.

“Hoje é preciso que continuemos a lutar, todos juntos, para acabarmos com a pobreza”, disse. O Presidente da Republica destacou a necessidade de se ajudar aqueles que não têm firmeza, que parecem cansados, para se continuar com a marcha ate ao fim da pobreza.

No distrito Namuno, a população pediu, ao Presidente da Republica, a construção de uma ponte sobre o rio Lúrio, ligando o distrito a vizinha província de Nampula, a construção de mais escolas, hospitais, a abertura de um posto para a emissão de Bilhetes de Identidade e a conclusão das obras de edificação de um centro da saúde local.

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