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GTO inaugura infra-estrutura artístico-cultural

O Grupo de Teatro do Oprimido inaugura na próxima sexta-feira, 13 de Dezembro, as suas infra-estruturas artístico culturais, edificadas na feira de Hulene. A construção do referido complexo cultural custou cerca de quatro milhões de meticais amealhados pela organização ao longo de 10 anos.

A iniciativa da o prosseguimento aos trabalhos realizados pela GTO, em relação à comunidade artística no geral.

“Pretendendo criar condições melhores de trabalho para os seus membros e associados, dando-lhes condições para uma criação artística cada vez de qualidade e de intervenção social activa, bem como oferecer a comunidade uma infra-estrutura cultural acessível, dinâmica e funcional que contribua para o desenvolvimento das habilidades artísticas e criativas do cidadão, a agremiação investiu na construção de seu espaço próprio de trabalho administrativo e artístico”, refere a GTO.

Além do mais a organização visa a difusão das Técnicas Alternativas de Comunicação em Moçambique e a dinamização da cultura, tornando-a um instrumento eficaz para a formação e educação comunitária com base na apresentação e debate público de ideias, promovendo a Cultura de Paz e busca colectiva de soluções para problemas que afectam o desenvolvimento da comunidade.

A edificação, um bloco de escritórios com três salas de trabalho burocrático, um estúdio áudio e Vídeo em montagem e sala de grandes actos. As obras de construção deste empreendimento estão até a conclusão desta Fase I, orçadas em 3.875.427,00MT (Três milhões, oitocentos setenta e cinco mil, quatrocentos vinte sete meticais) incluindo a aquisição das barracas demolidas para dar lugar ao edifício. A edificação foi executada na totalidade com recurso a fundos próprios da associação, economizadas para o efeito durante os últimos 10 anos.

Este edifício, bem como as actividades que nele serão desenvolvidas, contribuirá para o fortalecimento do movimento cultural no Distrito de Kamavota, em particular, e da Cidade de Maputo como um todo, ajudando a trazer ao de cima o papel da cultura na geração de emprego e na formação dos jovens e da sociedade no geral.

No rol das actividades a ser desenvolvidas no GTO-Maputo, destaque vai para oficinas de formação em técnicas de Teatro do Oprimido, estética de espectáculo, produção teatral, concepção de adereços e figurinos para além de obedecer espaço para ensaios e apresentações públicas de artistas do Distrito de Kamavota, prioritariamente, e todos que queiram desenvolver suas actividades o mais próximo possível das comunidades.

O Grupo de Teatro do Oprimido, constituído em Julho de 2001, está em actividade em 87 distritos de todas províncias moçambicanas, contribuindo para a partilha de informação e saberes nas comunidades com maior ênfase  para a problemática da saúde: HIV-SIDA, Malária, Tuberculose e Cólera, Direitos Humanos em especial os da Mulher e Criança, Meio-ambiente, sociedade civil, transparência e governação de entre outros temas de interesse comunitário.

A inauguração do edifício-sede do Grupo do Teatro do Oprimido terá lugar na sexta-feira, na Feira do Hulene, a partir da 15 horas.

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