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Greve dos médicos continua em Moçambique

Não há data marcada para o fim da greve dos médicos. Volvidos cinco dias as ameaças continua e os membros da AMM, com presença de especialistas, afirmam que só vão voltar ao serviço depois de verem as suas reivindicações satisfeitas.

O quinto dia da greve seria marcado por uma concentração no circuito de manutenção António Ripinga, ao lado do gabinete do primeiro ministro. Contudo, a queda de chuvas na madrugada e manhã desta sexta-feira privaram Alberto Vaquina de uma companhia “indesejável”.

Ainda não há acordo e as ameaças por parte de altos quadros do Ministério da Saúde não cessam. A Associação Médica de Moçambique (AMM), contudo, já se precaveu e aconselhou os seus membros a registarem as mensagens de texto e encaminharem à Liga Dos Direitos Humanos.

Por outro lado, chegam cada vez mais mensagens que estimulam os grevistas ao revelarem que o movimento é nacional e junta médicos de todo o ponto do país.

“Nunca tive tanta fé de que vamos vencer. Antes pensei que fosse impossível, mas nós ao nível do distrito estamos firmes”, referiu um médico que trabalha num distrito de Cabo Delgado.”

Porém, o pensamento dos médicos no distrito é de suspender os serviços mínimos. Entendem que ninguém negoceia sem estar encurralado. Ou seja, o Governo, dizem, está descansado por causa da manutenção destes serviços. “Não podemos dar hipóteses de existirem planos de contingência”, dizem.

“Felizmente a saia ficou justa para o Governo. Pessoalmente, sinto que não precisamos de interromper os serviços mínimos. Eles já colapsaram pelo desgaste de quem não estava habituado a lidar com os mesmos. Sair do ar climatizado do MISAU para as urgências não é brincadeira”, defendem.

 

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