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Granada mata duas pessoas no maior campo de refugiados do mundo no Quénia

Duas pessoas foram mortas, esta Sexta-feira (4), por uma granada de mão lançada contra homens que mascavam folhas de uma popular droga dentro do maior campo de refugiados do mundo, perto da fronteira do Quénia com a Somália, disse uma autoridade local do governo.

 

 

Os homens alvejados mascavam khat, uma droga leve popular entre somalis, no fim da tarde num restaurante no campo Dadaab, disse o comissário distrital Albert Kimathi.

“Duas pessoas estão mortas. Ainda temos que estabelecer o motivo do ataque e nenhuma prisão foi feita até agora”, disse Kimathi.

Bombardeios, tiroteios e ataques com granadas em todo o país fizeram o governo interromper o registo de pedidos de asilo e refúgio nas áreas urbanas. Muitos quenianos culpam os somalis por tais ataques.

Uma autoridade queniana disse que mais de 100.000 refugiados devem agora ir a Dadaab, no extremo leste do país. A Amnistia Internacional disse que a ordem violou o direito internacional.

A violência tem aumentado no Quénia, a maior economia da região, desde que Nairóbi enviou tropas para a Somália há mais de um ano, elevando o medo de insegurança antes de uma eleição geral em Março.

Dadaab abriga quase 500.000 refugiados, a maioria deles somalis que fugiram de mais de duas décadas de guerra e fome.

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