O presidente do Equador, Rafael Correa, e outros sete candidatos saíram, esta Sexta-feira (4), às ruas do país para medir forças e captar o apoio popular no início oficial da campanha para as eleições de Fevereiro, nas quais o governante é o favorito.
O popular presidente socialista chegou antes do amanhecer a uma região de recursos escassos no sul de Quito, onde foi recebido com bandeiras, balões e música por centenas de seguidores.
Vestido de azul e verde, as cores do seu movimento político, ele fez um discurso efusivo e logo iniciou uma viagem de cerca de 230 quilómetros por terra, que esperava terminar de noite na cidade costeira de Portoviejo.
“O passado, nunca mais, esta revolução deve ser irreversível”, disse Correa diante dos seguidores eufóricos, muitos dos quais apostavam abertamente que ele obteria a reeleição “em primeiro turno”.
“Reiteramos o nosso compromisso, tudo por vocês, os mais necessitados”, acrescentou o governante, que, esta semana, recebeu a permissão da Assembleia Nacional para retirar-se das suas funções por um mês, a partir de 15 de Janeiro, para dedicar-se à campanha eleitoral.
Os outros sete candidatos da oposição tinham previstas concentrações e caminhadas em várias cidades para promover as suas promessas de campanha contrárias ao “socialismo do século 21”, que defende o governante.
Embora a campanha tenha começado apenas esta Sexta-feira, os candidatos já tinham iniciado meses antes a promoção das suas candidaturas.
Correa, por exemplo, visitou povoados pobres do país, inaugurando dezenas de obras em jornadas longas.
Uma pesquisa aplicada em Dezembro pela empresa Perfiles de Opinión deu 60 por cento de apoio a Correa, seguido de longe pelo ex-banqueiro Guillermo Lasso, com 11 por cento.
Cerca de 11,5 milhões de equatorianos vão às urnas no dia 17 de Fevereiro eleger o presidente e 137 representantes da Assembleia Nacional.
