Graça Machel, figura sobejamente conhecida no país e fora do território nacional, falando, sextafeira última, na qualidade de Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade (FDC) convidou o governo moçambicano a redesenhar, com carácter urgente, os seus mecanismos e estratégias de combate a pobreza, de produção de comida e da riqueza nacional.
Este apelo, feito no decurso da IIIª Assembleia de Membros da Fundação para o Desenvolvimento das Comunidades, é justificado pela viúva do primeiro Presidente de Moçambique Independente e esposa do antigo presidente sul africano, por se ter já concluído que as políticas desenhadas no âmbito do Programa Quinquenal do Governo e de outros programas específicos de governação e desenvolvimento do país não surtiram, plenamente, os efeitos desejados.
“O Governo tem plena consciência de que o custo de vida é alto. É um passo dado uma vez que já identificou o mal a combater, daí que o manifesto eleitoral do seu partido apresentou o combate à pobreza como uma das principais metas a atingir ao longo do seu mandato.
Entretanto, não é nenhuma descoberta dizer que o custo de vida em Moçambique é alto, o importante neste momento é encontrar soluções imediatas dos problemas e melhorar as condições de vida do povo”.
“A FDC é chamada a integrar-se nesta batalha. Estamos consciente disso, por isso, estamos a fazer a nossa parte para promover crescimento e redução da pobreza”.
A assembleia dos membros da FDC serviu para avaliar o desempenho dos últimos dois anos da organização e para, em conjunto, reflectirem sobre os sucessos, desafios e oportunidades do desenvolvimento comunitário assim como debater sobre o papel e a participação dos membros nas actividades da organização, entre outros pontos.
