O Conselho de Ministros decidiu levantar o “Alerta Vermelho Institucional” na bacia do Zambeze, na sequência do abrandamento progressivo das precipitações nas zonas centro e norte de Moçambique e, por conseguinte, a redução do risco de cheias naquelas regiões do país.
Todavia, mantém o “Alerta Laranja Institucional” tanto na bacia do Zambeze quanto no Incomáti e Limpopo (sul), Save, Limpopo, Save, Púngoè, Búzi e Licungo (centro do país).
O levantamento do Alerta Vermelho foi decidido hoje, em Maputo, durante a 6ª Sessão Ordinária do Conselho de Ministros, que apreciou as ocorrências relacionadas com as calamidades naturais e as acções de resposta realizadas pelo Instituto Nacional de Gestão de Calamidades e pelos órgãos locais.
Alberto Nkutumula, porta-voz do governo e Vice-Ministro da Justiça, disse que o caudal dos rios das duas regiões está a registar um abrandamento assinalável, facto que reduz o risco de perda de vidas humanas e de bens materiais.
O espectro de cheias que se vislumbrava na bacia do Zambeze levou, segundo Nkutumula, a que 955 pessoas fossem retiradas das zonas de risco, das quais 253 foram colocadas em bairros de reassentamento e as restantes voltaram às suas casas que estão situadas em zonas seguras.
“O que aconteceu é que essas pessoas abandonaram as suas casas e foram ficar temporariamente nas zonas de risco, mas agora constatou-se que afinal eram pessoas que vinham beneficiando de auxílio e têm casas em zonas que não estão em risco de inundação”, explicou o porta-voz.
Na 5ª sessão ordinária, o governo levantou o “Alerta Vermelho Institucional” nas bacias hidrográficas das regiões centro e sul do país, mantendo o “Alerta Laranja”, dado o abrandamento das precipitações que vinham fustigando as duas partes em referência.