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Governo e G19 estão a concluir revisão conjunta

O Governo de Moçambique e os Parceiros do Apoio Programático (PAP’s ) , também conhecidos por G19, estão a concluir a revisão conjunta anual, a partir do qual se saberá quais os compromissos de desenvolvimento a cobrir em 2012.

Esta informação foi revelada pelo Alto-Comissário britânico, Shaun Cleary, durante o Fórum da Comunicação Social sobre o impacto da crise financeira, na ajuda europeia ao Desenvolvimento de Moçambique, organizado pelo Instituto ‘Panos’ da Africa Austral.

A revisão conjunta, que faz uma avaliação do desempenho das partes e que estabelece metas a serem alcançadas, termina no próximo mês de Maio.

De acordo com Cleary, o ambiente económico mundial, sobretudo nos países membros da União Europeia, é difícil e muitos deles estão a sofrer muita pressão financeira.

Sem avançar detalhes sobre a tendência do financiamento ao desenvolvimento de Moçambique, o Alto-Comissário britânico referiu que neste ambiente de crise, é determinante um diálogo franco com o Governo.

“Muitos países estão a sofrer forte pressão financeira, mas o diálogo com o Governo é mais importante. Tem que ser um diálogo franco, aberto e positivo. Temos, ainda, de ver resultados reais em termos de redução da pobreza, melhoria do ambiente de negócios e crescimento económico”, afirmou aquele diplomata.

Ele garantiu que, apesar de tais pressões económicas, o Reino Unido vai desembolsar para Moçambique, nos próximos três anos, 330 milhões de libras, no âmbito da assistência bilateral.

Na última Revisão Anual, o Governo e o G19 concluíram haver uma base satisfatória para a manutenção de boas relações de cooperação entre ambas as partes, embora existisse a necessidade de um diálogo franco, aberto e participativo na busca de soluções dos problemas prevalecentes no país.

Na ocasião, o Governo manifestou a sua preocupação em relação ao empenho dos parceiros no desembolso dos fundos em tempo útil para que os projectos governamentais sejam inseridos no Orçamento do Estado (OE).

Por seu turno, os parceiros reafirmaram a sua disposição em continuar a apoiar o Governo de Moçambique, esperando aperfeiçoar os mecanismos de diálogo com o Executivo, nos próximos anos, incluindo os indicadores de desempenho.

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