Uma vez mais goraram os esforços do Governo para a venda das tecnicamente falidas empresas Mabor de Moçambique e Riopele de Moçambique, localizadas na cidade e província de Maputo, respectivamente.
A Riopele Moçambique estava para ser comprada por investidores chineses que já abandonaram o projecto, estando agora na corrida investidores portugueses que já iniciaram negociações para o efeito com o Governo moçambicano, segundo o Instituto de Gestão das Participações do Estado (IGEPE).
Esta instituição não indica nada acerca da Mabor Moçambique que foi a única fábrica nacional de pneus que antes da independência do país, em Junho de 1975, exportava a sua produção para Europa e África, particularmente.
Alienação de participações
Entretanto, o IGEPE concluiu, em 2011, o processo de alienação de participações reservadas a Gestores, Trabalhadores e Técnicos (GTTs) em quatro sociedades, nomeadamente, Probrita, PETROMOC, Encatex e Cometal.
Com este processo concluído foram abrangidos até ao momento 1268 trabalhadores, dos quais cerca de 700 permanecem sócios das respectivas sociedades, segundo ainda o Instituto de Gestão das Participações do Estado.
Esta instituição reclama, entretanto, ter apurado um resultado líquido no exercício económico de 2011 de cerca de 63,62 milhões de meticais, contra 38,38 milhões de meticais de 2010, representando um incremento estimado em cerca de 65,77%.
A receita total arrecadada foi no montante de 424,82 milhões de meticais, correspondendo a um aumento de 92,25% em relação a 2010, avaliação positiva que ficou a dever-se ao incremento do nível de receitas de dividendos das empresas Millennuim Bim, Mcel e Companhia Moçambicana dos Hidrocarbonetos, por um lado, e, por outro, à conclusão do processo de venda dos 20% da participação do Estado na PETROMOC aos Gestores, Trabalhadores e Técnicos (GTTs) daquela sociedade.
