O gás condensado produzido pela Companhia Moçambicana de Hidrocarbonetos (CMH) vai, dentro em breve, passar a ser exportado para o mercado internacional, depois da África do Sul, como fruto da implementação do seu projecto de expansão do gás dos actuais 120 milhões de gigajoules para 183 milhões de gigajous por ano.
Presentemente decorrem estudos de viabilidade técnica e económica para produção de 12-15000 toneladas/ano de GPL (gás liquefeito) para o mercado nacional, segundo Estevão Pale, director executivo da CMH, acrescentando que outros estudos, desta feita, geológicos nas áreas de Pande e Temane, estão também a ser feitos com vista a adicionar mais reservas de gás natural para satisfazer a demanda corrente do mercado.
O potencial geológico já identificado indica que há possibilidades de vir a aumentar as reservas do gás natural em Moçambique. De salientar, entretanto, que o projecto de gás natural dispoõe de cerca de 3,59 triliões de pés cúbicos de reservas provadas de gás natural.
A empresa opera a componente de produção que compreende a extracção do recurso e seu processamento na Central de Processamento com a sua capacidade actual de 183 milhões de gigajoules/ ano.
Desde a entrada em funcionamento dos campos em Temane, em 2004, e de Pande, em 2009, a empresa vendeu cerca de 1048 milhões gigajoules de gás natural e cerca de 500 milhões de gigajoules de gás condensado, o correspondente a uma receita acumulada de 400 milhões de dólares norte-americanos para CMH.
A companhia tem um contrato assinado com o Governo para desenvolver, produzir e aproveitar reservas de petró- leo localizadas em áreas de produção petrolífera e a mes- ma paga ao Estado cerca de 5% do imposto de produção.
