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Gabinete de Combate à Droga instaura processo-crime contra director provincial em Gaza

O director provincial de combate à droga em Gaza, Sul de Moçambique, está a contas com a Justiça indiciado de abuso de poder e pagamentos indevidos de salários, segundo deu a conhecer o director do Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC), Bernardo Duce, esta quarta-feira (05), em Maputo.

Bernardo Duce, que falava num encontro de apresentação, a jornalistas, das actividades desenvolvidas pelo seu sector em Fevereiro último, não apontou o nome do visado, mas afirmou que frequentemente ordenava aos seus subordinados das Finanças para pagarem salários exorbitantes a membros fictícios da Comissão Provincial de Combate à Droga.

As referidas remunerações ultrapassavam as despesas previamente estabelecidas para a instituição que dirigia.

Ainda na província de Gaza, um director de um estabelecimento de ensino primário foi surpreendido a desviar livros de distribuição escolar gratuita para supostamente vender no mercado negro. Decorre um trabalho para se apurar os prejuízos financeiros causados pelo dirigente, disse Bernardo Duce.

Enquanto isso, três funcionários do Ministério da Educação (MINED) são também acusados de envolvimento num esquema de desfalque financeiro estimado em cinco milhões de meticais, facto que foi despoletado em Fevereiro pela instituição na qual trabalhavam. Bernardo Duce disse que foi aberto um processo-crime contra os três funcionários.

Em Fevereiro último, o GCCC tramitou, em todo o país, 46 processos-crime, dos quais 12 já seguem os devidos trâmites legais no tribunal. Deste número, quatro (um director de uma escola primária completa de Gaza e três automobilistas) implicam pessoas que teriam sido encontradas em flagrante delito. Foram julgadas e encontram-se a cumprir as suas penas.

Um funcionário da Autoridade Tributária, que pertencia a um júri de recrutamento de pessoal para o provimento de vagas, é acusado de negociatas em troca de 85.000 meticais. Prometeu facilitar o ingresso de alguns candidatos na instituição. O indiciado e o proprietário do valor estão detidos.

 

 

 

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