Uma cerimónia privada e com 15 minutos de atraso, assim foi o funeral de Elizabeth Taylor, na tarde de quinta-feira, em Los Angeles. A actriz foi sepultada no cemitério Forest Lawn, em Glendale, o mesmo onde está o seu grande amigo Michael Jackson, entre outras estrelas de Hollywood como Clark Gable, Jean Harlow, Walt Disney e Nat King Cole.
Apesar de a família e os amigos terem preparado a cerimónia em segredo, dezenas de jornalistas e fãs apareceram no funeral de Taylor para a última despedida.
A cerimónia, que decorreu à porta fechada, começou com 15 minutos de atraso por este ser um desejo manifestado pela actriz em vida, chegar atrasada ao seu próprio funeral.
A cerimónia, que durou pouco mais de uma hora, contou com a presença de cerca de 50 familiares e amigos, começando com a leitura de um poema pelo actor Colin Farrell e acabando com um neto de Taylor a tocar trompete a música “Amazing Grace”.
Sally Morisson, agente de Elizabeth Taylor, explicou ao “LA Times” que o funeral aconteceu em menos de dois dias devido às crenças religiosas da actriz. Taylor converteu-se ao judaísmo nos anos 1950 quando se casou com o seu quarto marido, Eddie Fisher. As tradições judaicas dizem que o funeral deve acontecer, preferencialmente, dentro das 24 horas depois da morte.
Elizabeth Taylor, a última estrela da Hollywood de ouro, cuja vida foi repleta de glamour e polémicas, morreu aos 79 anos na madrugada desta quarta-feira, dia 23, vítima de insuficiência cardíaca, um problema que se arrastava há anos e que a mantinha internada desde Fevereiro.
O britânico “The Guardian” lembra que em 1999 a actriz foi questionada sobre aquilo que queria que estivesse escrito na sua sepultura. Elizabeth Taylor respondeu: “Aqui descansa Elizabeth. Odiava ser chamada de Liz. Mas viveu.”
