A Fundação Manhiça e a Universidade Eduardo Mondlane (UEM) assinaram, segunda-feira, em Maputo, um Memorando de Entendimento, que formaliza a cooperação bilateral há muito existente entre as duas instituições.
O memorando foi rubricado por Pascoal Mocumbi, Presidente da Fundação Manhiça, e Filipe Couto, reitor da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), a maior e mais antiga instituição de ensino superior no país.
Ao abrigo do memorando, está previsto o intercâmbio de recursos quer humanos quer financeiros, a partilha de instalações e outros meios existentes, mas com uma filosofia básica que preconiza a maximização dos recursos existentes e tornar os trabalhos e entendimentos menos custosos possíveis.
Pascoal Mocumbi disse, na ocasião, que o memorando constitui um marco fundamental na esteira da cooperação entre as duas instituições e enche a fundação de orgulho porque o objectivo fundamental é formar lideranças especializadas capazes de levar avante a missão de identificar soluções para os problemas do país.
O memorando, segundo a fonte, permitirá aos formados no centro fazer melhores intervenções no domínio da saúde e, por conseguinte, óptimos padrões de saúde para os moçambicanos.
Filipe Couto, reitor da UEM, disse, por seu turno, que aquele estabelecimento de ensino superior tem um papel vital no desenvolvimento do país e a assinatura do memorando é prova dessa importância.
A Fundação Manhiça tutela o Centro de Investigação em Saúde da Manhiça (CISM), criado em 1996, nos termos do programa de cooperação bilateral entre os governos de Moçambique e Espanha.
O CISM tem como missão promover e realizar exames de pesquisa biomédica nas áreas prioritárias de saúde, visando promover e salvaguardar a saúde da população.
