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Funcionários do Instituto Nacional de Viação envolvidos em irregularidades serão expulsos

O Instituto Nacional de Viação (INAV) vai expulsar um não especificado de funcionários depois de ter sido provado o seu envolvimento em diversas irregularidades, algumas das quais chegaram mesmo a pôr em causa o nome da instituição.

A decisão foi anunciada há dias na cidade de Tete, província central do mesmo nome, por Alfiado Julai Sitoe, presidente do Conselho de Administração (PCA) daquela instituição subordinada ao Ministério dos Transportes e Comunicações.

A medida, segundo anuncia o jornal “Diário de Moçambique”, surge depois da descoberta de uma rede que, entre outras irregularidades, emitia fraudulentamente cartas de condução e fornecia a indivíduos que nem sequer chegavam a frequentar uma escola de condução.

Consta também das falcatruas a tentativa ou mesmo a consumação da viciação de dados no sistema informático da instituição, para permitir que as suas acções não fossem descobertas.

Sitoe, que falava a margem de um seminário de divulgação do novo código de estrada, disse tratar-se maioritariamente de funcionários em serviço nas cidades de Maputo, Tete e Nampula, cujos processos foram tramitados e concluídos e que os visados já foram informados do destino que os espera.

Sem revelar o número total dos funcionários em causa, nem os cargos que ocupam, o PCA do INAV lamentou o facto de serem funcionários no activo há bastante tempo, garantindo que os envolvidos serão compulsivamente desvinculados da instituição.

“Estamos a falar de funcionários com tempo de serviço que varia entre os 15 e 25 anos e que, deliberadamente e com intenção de tirar vantagens para benefício próprio, se envolveram em actos cujo desfecho não podia ser outro que não seja a expulsão”.

No início deste semestre na cidade de Tete deflagrou um incêndio de grandes proporções, que inutilizou por completo todo o sistema informático da delegação do INAV, numa altura em que era esperada uma equipa de peritos pro veniente de Maputo, para uma inspecção, no seguimento de pistas que provassem o envolvimento de funcionários em actos ilícitos.

A propósito do inquérito realizado sobre esta matéria, Alfiado Sitoe, prometeu a divulgação dos resultados oportunamente.

Ele disse que os peritos já têm todas as informações sobre o assunto, mas ainda estão a trabalhar no caso. “Se porventura se chegar à conclusão de que se tratou de fogo-posto, os protagonistas serão responsabilizados”, anotou.

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