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Funcionários das finanças com atendimento privilegiado no BCI

Os funcionários do Ministério moçambicano das Finanças e de instituições adstritas àquele órgão central vão beneficiar de serviços financeiros do Banco Comercial e de Investimentos (BCI) de forma facilitada e em condições de privilégio, a partir de 2011.

 

 

Para o efeito, as duas instituições assinaram hoje, em Maputo, um protocolo de cooperação que tem a duração de cinco anos renováveis.

O referido acordo prevê o pagamento de salários dos respectivos funcionários por via do BCI, mediante uma solicitação dos mesmos. De referir que neste momento os salários de quase todos os funcionários públicos são pagos pelo Estado por via do Millennium Bim.

Contudo, o BCI já rubricou protocolos do género com outras instituições públicas e privadas. O secretário Permanente do Ministério das Finanças, Paulo Manhique, que rubricou o protocolo, explicou que o mesmo trata de questões de relacionamento individual dos funcionários com o BCI.

O protocolo, segundo ele, abrange exclusivamente os funcionários que recebem pela folha de salários do Ministério das Finanças e que a adesão aos serviços disponibilizados pelo BCI é voluntária. Manhique frisou que o Ministério das Finanças assina o protocolo na qualidade de vinculador do salário dos funcionários e para facilitar o usufruto dos serviços.

“A materialização do protocolo será de carácter individual e voluntária. Estamos preparados para canalizar os salários para onde os trabalhadores querem. Se preferirem receber por via do BCI assim será, mas só para os que quiserem, não é obrigatório”, explicou.

Por sua vez, José da Silva Francisco, Administrador do BCI, outro signatário do protocolo, detalhou que os funcionários do Ministério das Finanças e de instituições a ele subordinadas poderão ter acesso a créditos de habitação,leasing automóvel e de habitação, entre outros serviços financeiros.

“Os funcionários poderão ter acesso a crédito para todas as necessidades e outros serviços financeiros, facilidades de liquidez e adiantamento de salário. Para isso criamos mecanismos simples que permitem a facilitação do acesso a estes serviços”, disse.

Manhique frisou que o acesso aos serviços depende da capacidade de endividamento de cada funcionário, porém, não pode exceder 30 por cento do salário

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