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Funcionários das Alfândegas lesam o Estado em Sofala e ex-edil de Chókwè acusado de desvio de fundos

Na província de Sofala, um grupo de funcionários das Alfândegas está a contas com as autoridades judiciais por ter desfalcado o Estado em pouco mais de 20 milhões e 120 mil meticais, em conivência com os despachantes aduaneiros e funcionários do Tribunal Aduaneiro, na importação de viaturas.

Eduardo Semana, porta-voz do Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC), disse que os visados emitiam despachos para a importação de carros e as taxas não eram cobradas porque tinham interesses e benefício com a falcatrua.

Segundo o responsável, os trabalhadores em causa montaram um sistema que lhes permitia forjar documentos para o desembarque de viaturas que se encontravam à ordem das Alfândegas.

Ainda sobre este problema, o Diário de Moçambique cita uma fonte por si contactada na quarta-feira (28), a qual indicou que os acusados fazem parte dos 55 indivíduos intimados pelo tribunal para prestarem declarações. Um edital obre a questão foi publicado no mesmo jornal na edição daquele dia.

Aliás, um escrivão do Tribunal Aduaneiro de Sofala, cujo nome não foi revelado, foi preso por ordens dos GCCC naquele ponto do país. A medida foi tomada depois de reunidas as provas que sustentam a acusação da emissão de despachos de 57 processos de importação de viaturas, de acordo com a AIM.

Este órgão de comunicação estatal refere que no edital publicado pelo Diário de Moçambique, o Tribunal Aduaneiro dividiu os indivíduos em dois grupos, um ouvido na quinta-feira (29) e outro nesta sexta-feira.

Enquanto isso, na cidade de Maputo, antigos gestores do extinto Centro de Apoio à População Vulnerável, adstrito ao então Ministério do Género, Criança e Acção Social, aguardam julgamento, também por desvio de fundos públicos, de acordo com Eduardo Semana, que acrescentou que sobre os visados pesa o crime de se terem apoderado ilicitamente de 1.300.000 meticais destinados ao apoio à população vulnerável.

Para além disso, Jorge Macuácua, antigo presidente do Conselho Municipal de Chókwè, em Gaza, está a ser investigado por desvio de dinheiros públicos que estavam a seu cargo para levar a cabo acções de desenvolvimento daquela parcela de Moçambique.

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