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Fugas no comando da PRM: detidos dois polícias

Pelo menos dois agentes da Polícia moçambicana (PRM) encontram-se detidos, desde a última Terça-feira, em conexão com a fuga de seis perigosos cadastrados, ocorrida no início desta semana nas celas do Comando da corporação na cidade de Maputo.

Os seis indivíduos saíram das celas daquele recinto prisional, que é considerado o mais seguro de todo o país, no Domingo e Segunda-feira última.

Ainda não são conhecidas as circunstâncias da sua fuga, mas sabe-se que eles terão saído através de um buraco aberto na parede de uma das celas.

Segundo escreve o jornal “Notícias” de Quinta-feira, o Comando da PRM considera que os agentes ora detidos facilitaram a fuga dos reclusos. Por isso, as autoridades instauraram um processo disciplinar e criminal contra os dois agentes suspeitos.

O porta-voz da PRM na cidade de Maputo, Orlando Mudumane, disse que, para lograrem os seus intentos, os indivíduos ora foragidos serraram as grades de protecção da janela da cela, que se encontra no primeiro andar de um dos edifícios do Comando.

Depois de abrir o buraco, os fugitivos usaram capulanas e mantas para fazer nós de ligação com os quais saíram até ao chão. Quatro dos reclusos fugiram no Domingo e os outros dois no dia seguinte. Um sétimo cadastrado foi neutralizado ainda a tentar fugir já na Segunda-feira.

Dentre os cadastrados encontram-se Orlando Litsuri e Alcides Ndeve, condenados a 18 e 16 anos de prisão, respectivamente. Os outros quatro são Pedro Mulungue, Gilberto Mavie, Moisés Tivane e Clopaz Dimande, ainda não julgados, mas com a sua prisão já legalizada.

Mudumane disse que os foragidos são perigosos assaltantes a mão armada. Clopaz Dimande, por exemplo, teria caído nas malhas da Polícia depois de ter seguido uma automobilista a partir da cidade do Maputo até ao bairro de Mahlampsene, Município da Matola, onde viria a roubar-lhe uma viatura, com recurso a uma arma de fogo.

Nessa ocasião, Clopaz só não matou a vítima porque um seu comparsa, com o qual seguiam na mesma viatura, aconselhou-o a não atirar contra a mulher, uma vez que “estava a colaborar”.

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