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Frelimo satisfeita com desempenho na diáspora

A brigada central da Frelimo, que trabalha na vizinha Zâmbia, avalia positivamente as actividades de sensibilização dos moçambicanos residentes naquele país para votarem no seu candidato nas eleições presidenciais, legislativas e para as assembleias provinciais de 28 de Outubro próximo.

A sensibilização, inserida no âmbito da campanha eleitoral para os moçambicanos na diáspora, arrancou no passado dia 11 do corrente mês envolvendo seis membros da Frelimo que, em estreita colaboração com as estruturas do partido do “tambor e da massaroca”, “caçam” o voto junto dos moçambicanos residentes naquele pais vizinho. Virgílio Ferrão, membro do Comité Central da Frelimo, que falou quarta-feira em conferência de imprensa em Tete, disse que a brigada do partido concentrou as suas atenções nas províncias de Lusaka, província Oriental (Eastern province) e na província de Copperbelt, esta última com maior número de concidadãos.

O número de eleitores registados naquele país é, segundo Ferrão, calculado em mil moçambicanos, mas podendo existir muitos outros que entraram para aquele país de outras formas e sem documentação em dia, porquanto alguns deixaram o país há muito tempo. Contudo, há brigadas do Alto Comissariado de Moçambique naquele país que trabalham na legalização da situação documental dos concidadãos não apenas para votar, mas visando permitir que possam regressar ao país de origem para visitar os respectivos familiares.

Os trabalhos da brigada central da Frelimo tem consistido nos encontros porta-a-porta, reuniões em locais indicados pelas autoridades zambianas para o efeito, para abordar assuntos ligados a saúde política de Moçambique que, por sinal, os concidadãos não estão alheios, segundo Ferrão. “Estamos muito satisfeito com o trabalho que a nossa brigada está a realizar na Zâmbia, pois como devem saber para a diáspora temos dois assentos, um para África e outro para Europa e o resto do mundo, por isso a nossa mobilização visa fundamentalmente garantir o voto para conquistar esses assentos”, disse Ferrão.

No dia 28 de Outubro, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) terá sete mesas de voto, das quais uma em Chipata, na província Oriental, duas na província de Lusaka e as restantes em Copperbelt, província rica em variedades mineiras, onde se localizam as cidades industriais de Ndola e Kitwe.

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