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Frelimo promete aterrar talhões atribuídos aos munícipes para minimizar custos com construção

O Primeiro Secretário da Frelimo na Beira, Lino Massinguine, disse, sábado último, na sede desta organização política ao nível da urbe, na Munhava, que o seu partido tem a melhor forma para resolver os problemas do município.

Lino Massinguine falava à imprensa a margem da quarta sessão extraordinária do Comité da Cidade, que tinha em vista o preenchimento da vacatura no Secretariado do Comité da Cidade, nomeadamente no cargo de Secretário para a Área de Organização, Mobilização e Quadros, dada a cessão de funções por parte de Lourenço Manuel Magaço, em resultado da sua eleição para Chefe da Bancada da Frelimo na Assembleia Provincial.

Para aquela posição foi eleito por consenso Tomo Uleva Mandava. Estiveram presentes na sessão 45 membros do total de sessenta, sendo que os restantes a sua ausência foi justificada.

No contacto com a imprensa, o Primeiro Secretário da Frelimo na Beira disse que a actual governação do município apresenta muitas lacunas, referindo-se concretamente ao estado deplorável das estradas, recolha deficiente do lixo e acentuou o problema de usurpação por parte da edilidade do pulmão verde da cidade.

“Todas cidades tem pulmão verde” – assinalou, para depois anotar que a população da Beira desde sempre sobreviveu na base da produção agrícola que praticava nos espaços verdes da cidade.

Questionado pelo nosso jornal, caso a Frelimo vença as próximas autárquicas na Beira como pensa restaurar essa situação, Massinguine reconheceu que será um tanto quanto difícil tendo em conta a gravidade do erro já cometido na actual governação.

No entanto, disse que o seu partido caso vença as eleições de 2013 vai priorizar as recomendações emanadas no plano director de desenvolvimento da urbe.

Uma das recomendações contidas no referido documento é o aterro dos espaços parcelados e que foram distribuídos pelos munícipes sem a respectiva preparação básica.

“Nós vamos aterrar todos talhões, permitindo minimizar os custos de construção por parte dos munícipes”, afirmou Massinguine, observando que em qualquer parte do mundo essa tarefa é do município e não dos munícipes.

O político afirmou ainda que a governação duma autarquia deve basear- se nos aspectos sócio-culturais locais, referindo que é isso que a Frelimo promete fazer caso vença as eleições de 2013. Até lá, segundo o seu secretario, a Frelimo tem estado a preparar-se permanentemente.

Massinguine indicou que no intervalo entre a terceira e a quarta sessão extraordinária do Comité da Cidade da Frelimo na Beira, o partido cresceu em termos de membros, nomeadamente filiaram-se mais 1.753 novos membros, 1.224 mulheres na OMM e setecentos jovens na OJM.

Para além desse refrescamento, a fonte assinalou a apresentação e integração de 41 membros da oposição no seio das fileiras do partido, com destaque para o antigo delegado do Partido Para Paz Democracia e Desenvolvimento (DDP) ao nível da Cidade da Beira.

“Estes números revelam o prestígio e aceitação de que o nosso partido e suas organizações sociais granjeiam no seio da população beirense e não só, como também significam ocupação de maior espaço no terreno”. A Frelimo na Beira, segundo o seu secretário, conta neste momento com 31.752 membros.

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