Dominique Strauss-Kahn, ex-director-geral do Fundo Monetário Internacional que continua no meio de batalhas legais por um caso de abuso sexual em Nova York e sua suposta participação numa rede de prostituição no seu país, separou-se da sua mulher, afirmou a revista Closer, esta Quinta-feira (28).
A sua mulher, Anne Sinclair, uma rica herdeira que recentemente relançou a sua carreira jornalística como editora da edição francesa do Huffington Post, expulsou Strauss-Kahn da sua casa no centro de Paris há um mês e os dois vivem agora separados, disse a revista.
A revista não citou fontes na reportagem publicada na sua edição na Internet. Uma fonte próxima a Strauss-Kahn confirmou a separação, dizendo que havia acontecido há aproximadamente um mês e que o ex-diretor do FMI estava a viver noutra casa em Paris.
Os dois casaram-se há 20 anos e Sinclair, uma popular jornalista de televisão que apaixonou-se pelo ex-ministro da Economia depois de entrevistá-lo, permaneceu ao lado de Strauss-Kahn quando ele foi acusado de tentar abusar uma camareira num hotel em Nova York, em Maio de 2011.
O escândalo obrigou Strauss-Kahn a renunciar ao cargo no FMI e destruiu as suas esperanças de ser o candidato do Partido Socialista à Presidência da França, que acabou elegendo o socialista François Hollande para o cargo.
“Ele está mal. É muito triste”, disse, este mês, à Reuters uma pessoa que conhece Strauss-Kahn e recentemente viu-lhe em público. “Ele passa a maior parte do tempo na sua casa sozinho enquanto Anne está envolvida com o seu novo trabalho. Todo mundo evita-lhe”, acrescentou.
Strauss-Kahn enfrenta um processo civil duma camareira que afirma que ele atacou-a no seu quarto de hotel em Nova York e é investigado na França por seus supostos vínculos com uma rede de prostituição em Lille, no norte do país.
