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França prende 11 piratas somalis após ataque de “represália”

A Marinha francesa prendeu 11 supostos piratas somalis nesta quarta-feira no Oceano Índico, onde um navio cargueiro americano foi alvo de ataque de “represália”, alguns dias depois da morte de três desses bandidos durante uma operação da Marinha americana.

Também nesta quarta-feira, piratas libertaram o cargueiro grego Titã, capturado em 19 de março com sua tripulação de 24 pessoas. “O navio foi libertado, e todos os tripulantes estão bem”, anunciou o ministério grego da Marinha Mercante.

O Titã transportava ferro, e seguia rumo à Coreia do Sul quando foi capturado. Ao largo do Quênia, a fragata francesa Nivose, que participava de uma operação europeia conduzida contra os bandidos dos mares, interceptou e prendeu 11 supostos piratas, anunciou o ministério francês da Defesa.

Os piratas estavam num outro navio, de 10 metros de comprimento que transportava 17 barris de 200 litros de combustível cada um e duas “lanchas de ataque”, segundo Paris. Os piratas estão atualmente presos na Nivose.

O grupo proferia novas ameaças contra os navios que passam perto do litoral da Somália, principalmente os barcos americanos. Um deles, o Liberty Sun, foi alvo na terça-feira de disparos de foguetes e de armas automáticas. “O objetivo principal deste ataque era totalmente diferente. Não queríamos dinheiro. Formamos uma equipe especial para perseguir e destruir todos os navios com bandeira americana, em represália ao brutal assassinato de nossos amigos”, explicou o líder deste grupo, Abdi Garad, contactado pela AFP em Eyl, um dos principais redutos dos piratas.

“O ataque ao Liberty Sun é apenas o início”, ameaçou. “Queríamos destruir o barco e matar todas as pessoas a bordo, mas eles acabaram escapando por pouco”, lamentou o pirata. A Marinha americana conseguiu impedir o ataque ao Liberty Sun.

O cargueiro zarpara dos Estados Unidos rumo a Mombasa, no Quênia, onde devia entregar ajuda alimentar. Abdi Garad é o chefe dos piratas que capturaram o navio Maersk Alabama e sua tripulação americana no dia 8 de abril.

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