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Fogo reduz a cinzas quatro residências de madeira e zinco na Beira

Um incêndio de grandes proporções destruiu, Terça-feira (10), quase na totalidade, quatro residências construídas de madeira e zinco localizadas ao longo da avenida Acordos de Lusaka, no bairro da Munhava, na Beira, deixando famílias ao relento.

Segundo o jornal Diário de Moçambique, o incêndio pode ter sido provocado por uma criança que estava a confeccionar alimentos, usando carvão vegetal, sendo o segundo depois do ocorrido, Segunda-feira (9), na Cadeia Central da Beira.

O incidente reduziu igualmente a cinzas vários bens que se encontravam nas residências atingidas pelo fogo.

Na altura que o fogo deflagrou, proprietários de duas das quatro casas abrangidas encontravam-se ausentes, facto que tornou difícil uma intervenção no sentido de combatê-lo ou de retirar os bens que se encontravam no interior.

Ainda por causa do incêndio, a avenida Acordos de Luzaka ficou com o trânsito congestionado, porque alguns motoristas tiveram que parar as suas viaturas, o que dificultou o acesso dos bombeiros ao local.

Brito Júnior, vizinho das famílias cujas casas pegaram fogo e uma das testemunhas oculares, garantiu que o incêndio foi provocado por uma criança.

“De repente, vi as chamas, mas éramos poucas pessoas para combater o fogo. De imediato, telefonamos para os bombeiros, mas chegaram tarde ao local e encontraram as quatro casas todas destruídas” — referiu Brito Júnior, que também viu uma das paredes da sua habitação seriamente afectada.

O substituto do comandante provincial da Salvação Pública de Sofala, Remígio Abílio Geriano, disse que não foi fácil debelar o fogo porque as casas que arderam foram construídas de madeira, material que arde com facilidade.

“Tivemos que recorrer também a outros serviços de bombeiros da empresa Cornelder de Moçambique, que reforçou o combate, mas nem com isso foi fácil” – referiu Geriano.

Referindo-se à chegada tardia ao local, aquela fonte provincial da Salvação Pública de Sofala, comentou que na altura a avenida que dá acesso ao sítio encontrava-se bastante congestionada, dificultando o rápido trânsito das viaturas do combate.

“Foi muito difícil chegar rapidamente ao local do incêndio, porque a avenida estava cheia de viaturas cujos seus proprietários também assistiam ao evoluir do fogo” – contou Geriano.

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