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FMI aumenta previsão de crescimento global, mas antecipa dificuldades

O Fundo Monetário Internacional (FMI) melhorou as previsões para a maioria dos países, no momento em que a economia global sai de uma grave recessão, mas advertiu que a recuperação enfrenta muitas dificuldades. Também assegurou um papel de destaque para o Brasil na recuperação em 2010 da América Latina. O FMI calcula que a economia global registrará contração de 1,1% este ano, mas terá uma forte recuperação, com crescimento anual de 3,1% en 2010, melhorando assim as projeções de Julho, que previam contração de 1,4% em 2009 e crescimento de 2,5% em 2010.

“Depois de uma profunda recessão global, o crescimento econômico se tornou positivo, com uma ampla intervenção pública que sustentou a demanda e reduziu a incerteza e o risco sistêmico nos mercados financeiros”, destaca o Fundo no relatório semestral sobre Perspectivas Econômicas Mundiais (WEO, na sigla em inglês). A instituição multilateral com sede em Washington divulgou o informe em Istambul, antes da reuniçao anual com o Banco Mundial (Bird), que acontecerá na cidade turca nos dias 6 e 7 de Outubro.

A economia americana, a maior do mundo, está se recuperando melhor do que o estimado previamente, aponta o FMI, que projeta uma contração de 2,7% este ano e uma expansão de 1,5% em 2010 (-2,6% e +0,8% respectivamente na previsão de Julho). Na Europa, o ritmo de queda está entrando em ritmo de moderação, com a eurozona (16 países) retornando a um crescimento de 0,3% em 2010, contra a baixa projetada de 0,3% nas previsões de Julho.

As economias emergentes e em desenvolvimento vão liderar o caminho da recuperação, com crescimento de 5,1% em 2010, com destaques para China e Índia, com altas de 9% e 6,4% respectivamente. O Fundo também melhorou as perspectivas da América Latina, com uma contração de 2,5% este ano e alta de 2,9% para 2010, graças à exportação de matérias-primas e sob a liderança do Brasil Para o FMI, o Brasil será a locomotiva da economia regional, com um crescimento negativo em 2009 (-0,7%), mas que chegará a +3,5% em 2010 graças ao amplo mercado interno e às exportações e mercados diversificados, e especialmente às relações com a Ásia.

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