O Fundo de Investimento do Património de Água (FIPAG), em Nampula, vai intervir brevemente na reabilitação da rede de distribuição dos bairros de Limoeiros e a zona militar, na cidade capital, zonas onde as comunidades ali residentes se recusam a pagar as taxas de consumo cobradas por aquela empresa, por alegadas irregularidades no fornecimento daquele precioso liquido.
Elias Cossa, director do FIPAG em Nampula, não avançou os valores a serem envolvidos nesta empreitada mas referiu que reconhecemos ser urgente avançar na substituição da rede obsoleta, situação que não só irá permitir a eficaz distribuição daquele líquido aquelas zonas residenciais, como reduzir o volume de fugas e consequente perda de água já tratada.
Segundo dados disponíveis, actualmente a percentagem de água que se perde, devido a obsolencia da rede, é de 30 por cento (o equivalente a 300 metros cúbicos de água/hora).
No que se refere a recusa das comunidades em pagar as suas taxas de consumo, por alegada irregularidade no fornecimento da água, Cossa apelou aos consumidores, a manifestarem por escrito, a vontade de suspensão no fornecimento, “porque ao contrário, sempre irão receber as facturas”.
Apesar de tudo, segundo Cossa, o número de consumidores tem vindo a aumentar nos últimos tempos, tendo até ao momento sido registado pouco mais de 6 mil novos utentes.
A situação de abastecimento de água a urbe, foi já normalizada, depois de cerca de duas semanas de irregularidade no fornecimento, devido a uma avaria verificada na turbina que activa o funcionamento da estação de captação.
Tal situação, segundo fizemos referência na altura, acabou afectando cerca de 75 por cento dos clientes do FIPAG, como consequência directa da redução dos volumes da água bombeada, de 1000 metros cúbicos/hora, para metade.