Para continuarmos  a fazer jornalismo independente dos políticos e da vontade dos anunciantes o @Verdade passou a ter um preço.

Festival Cultura: Namaacha quer surpreender o país

Produzir entretenimento contribuindo para a construção social a partir de canto e dança, da poesia e do teatro incluindo as artes plásticas é a promessa genérica dos artistas do Município de Namaacha que se preparam para participar no VIII Festival Nacional de Cultura, a decorrer em Agosto, na província de Inhambane. No dia 10 de Abril, na eliminatória a nível distrital, os criadores desfilaram as suas propostas em quase todas as categorias – música, teatro, dança e mais – podendo-se notar o alto grau de preparação.

Depois da primeira fase de competição, a nível de Posto Administrativo que decorreu entre 1 e 30 de Março, 12 grupos oriundos de vários cantos de município de Namaacha como, por exemplo, Changalane, Matianine, Khokhomela, entre outros, conseguiram sobressair-se, conquistando a confiança do corpo de júri, composto por individualidades ligadas as artes e cultura.

Desta vez, no sábado, mais três agrupamentos foram excluídos, permanecendo nove que assumem as categorias de dança, moda, música ligeira e artes plásticas. Estes artistas passam para a fase provincial, a decorrer entre 21 e 28 de Junho próximo na cidade da Beira.

Segundo a directora de Serviços Distritais de Educação, Juventude e Tecnologia de Namaacha, Bela da Glória, há esperança de sucesso no festival. “O nosso distrito tem fortes expressões culturais tipicamente de Namaacha, e, graças a estes estilos, vamos conseguir levar os nossos artistas à fase nacional”.

No entanto, Glória aponta igualmente como razão da sua expectativa – em relação à possibilidade de se ser bem-sucedido – a dança do Almofaris considerada típica de Namaacha.

Por seu turno, o presidente da Assembleia Municipal de Namaacha, Ernesto Amâncio Buque, afirma que a iniciativa está a ser bem aproveitada pelos munícipes e artistas locais. “É uma oportunidade para que os fazedores de arte mostrem ao povo moçambicano a diversidade artístico-cultural dos seus bairros e distritos”.

Buque acrescenta ainda que não há dúvidas de que Namaacha vai sair-se melhor, pois “sempre preservamos as nossas danças, a nossa cultura”, apontando para os bailados oriundos da Suazilândia.

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Related Posts

error: Content is protected !!