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Federação Moçambicana de Turismo considera “ridícula” falta de mais ligações aéreas com Europa

A Federação Moçambicana de Turismo considerou esta segunda-feira “ridículo” que apenas a TAP e a LAM estejam a garantir a ligação entre a Europa e Moçambique, apontando o facto como causa da queda do número de turistas em Moçambique. Dados do Ministério do Turismo moçambicano referem que o país teve em 2010 uma redução de 8,5% no número de turistas estrangeiros, recebendo 1,7 milhões.

Portugal é o país que teve maior influência na redução do número de turistas estrangeiros em Moçambique, pois, em 2010, o número caiu 69,7% comparativamente a 2009, ano em que o país recebeu 85 mil turistas oriundos de Portugal.

Comentando à Lusa a queda do número de turistas estrangeiros em Moçambique, o presidente da Federação Moçambicana de Turismo, Quessanias Matsombe, responsabilizou a falta de concorrência no transporte aéreo entre Moçambique e a Europa, imputando a essa situação os elevados preços das viagens de avião. “Na rota Europa – Moçambique, neste momento, só há uma companhia, que é a TAP. É ridículo, mesmo que a LAM (Linhas Aéreas de Moçambique) possa fazer os voos para Lisboa, é insuficiente”, afirmou Quessanias Matsombe.

A LAM anunciou recentemente que irá fazer a carreira Maputo – Lisboa, deixando esta rota de contar apenas com a TAP. Para que Moçambique se torne num destino turístico competitivo, defendeu o presidente dos operadores de turismo moçambicano, é necessário permitir a entrada de mais transportadores aéreos. “O preço de avião entre Maputo e Lisboa não permite que os operadores possam criar destinos turísticos atractivos. Achamos que deve haver companhias de baixo custo para que haja uma revolução nos preços”, realçou Quessanias Matsombe.

Além do elevado preço dos bilhetes de avião, o turismo moçambicano é prejudicado pela falta de infra-estruturas, deficiente formação dos profissionais do sector e altos custos de operação, referiu o presidente da Federação Moçambicana de Turismo.

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