O artista plástico moçambicano, Virgílio Tamele, lamenta o facto de ainda existirem no país pessoas que dão a vida pela criação e valorização das artes, pura e simplesmente, por amor e, mesmo assim, continuam no anonimato. Para si, “em Moçambique há produção de trabalhos artísticos, no entanto, ainda falta a sua divulgação”.
Tamele destacou a necessidade de haver mais patrocínio do Estado moçambicano para o sector das artes e cultura a fim de que haja a inclusão dos artistas nos planos estratégicos do Governo com vista à obtenção de resultados satisfatórios.
Virgílio Tamele afirmou que não pode existir bons resultados sem que, antes, haja a inserção dos fazedores das artes e a união dos mesmos. Daí que os dirigentes devem unir e patrocinar essa classe artística.
“Existem muitos artistas no anonimato que trabalham tanto, mas, por falta de apoio e divulgação dos seus trabalhos, eles nunca se tornam conhecidos”. Neste sentido, Tamele afirma que “apoiar a produção artística é garantir a sustentabilidade dos projectos da referida classe social e dos que dos mesmos dependem”.