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Extradição de Assange fica cada vez mais perto

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, poderá ser extraditado para a Suécia em duas semanas para enfrentar questionamento sobre supostos crimes sexuais, depois de a corte superior da Grã-Bretanha ter dito, esta Quinta-feira, que havia rejeitado um pedido para reconsiderar o seu caso.

A decisão encerrou a batalha jurídica de 18 meses nos tribunais britânicos do auto-intitulado “activista anti-sigilo” contra a extradição, e agora só um possível apelo a um Tribunal Europeu pode evitar a sua transferência.

Duas semanas atrás, o Supremo Tribunal da Grã-Bretanha rejeitou o argumento da defesa de que um mandado de detenção europeu emitido pela promotoria para a extradição de Assange era inválido.

Os advogados argumentaram que alguns dos juízes chegaram à sua decisão com base num ponto legal que eles não tiveram a chance de contra-argumentar, e pediu para que o recurso fosse reaberto.

Depois de considerar o seu apelo, o tribunal anunciou que os sete juízes rejeitaram o pedido. “A corte ordenou que, com concordância do réu… o período necessário para a extradição não deve começar até o 14º dia depois de hoje”, disse num comunicado.

A promotoria pública da Suécia disse em comunicado que a decisão significava que Assange seria levado para o país nórdico no prazo de 10 dias depois do final do período de 14 dias.

Uma audiência seria realizada dentro de quatro dias de sua chegada na Suécia para determinar se ele deve ser mantido em detenção, uma decisão que pode ser objecto de recurso.

Assange, que não foi acusado de quaisquer crimes na Suécia e nega qualquer irregularidade, argumentou que o caso é politicamente motivado, porque as acções do seu site irritaram os Estados Unidos.

O australiano, de 40 anos, ainda pode levar o seu caso ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (CEDH), um movimento que poderia travar a extradição.

O seu advogado não estava imediatamente disponível para comentar o assunto.

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