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Exportados ilegalmente USD 40 milhões/ano em pedras preciosas

Cerca de 10 milhões de dólares norte-americanos em ouro e entre 30 milhões e 40 milhões de dólares em pedras preciosas são exportados ilegalmente por ano, segundo um documento do Banco Mundial (BIRD) em poder do Correio da manhã.

O referido documento cita o Ministério moçambicano dos Recursos Minerais, que é a fonte da informação, como tendo reconhecido que aqueles valores “contrastam com os fracos rendimentos fiscais anuais resultantes da actividade mineira que representa apenas cerca de um milhão de dólares” encaixados anualmente pelo Governo.

O documento do Banco Mundial sublinha que Moçambique possui um ambiente geológico vantajoso para a mineração, “mas, apesar disso, o impacto da mineração na economia do país ainda é insignificante”.

Entretanto, aquela instituição diz ter desembolsado cerca de 18 milhões de dólares norte-americanos para um projecto visando dar assistência técnica a Moçambique com vista a fazer uma reforma institucional que encoraje acções de expansão do investimento privado na mineração para preservação do meioambiente e promoção de intervenções focalizadas para o alívio à pobreza nas áreas de alta incidência de mineração de pequena escala e artesanal.

A instituição explica que a sustentabilidade de mineração de pequena escala visa melhorar a consciencialização sobre as maneiras de melhorar o desempenho técnico e ambiental da mineração artesanal e de pequena escala e seu impacto nas comunidades locais.

Com base ainda no referido financiamento, a Direcção Nacional de Geologia coordena a modernização das acções de cobertura em cartografia geológica do país, para facilitar a identificação de novos depósitos com potencial para exploração.

Refira-se que o fundo resultou também da contribuição dos governos moçambicano e da África do Sul e ainda do Banco Africano de Desenvolvimento e Fundo Nórdico para o Desenvolvimento.

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