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Exportações aumentaram em 9,5% até Setembro de 2012

As exportações moçambicanas aumentaram em cerca de 9,5%, de Janeiro a Setembro de 2012, como reflexo do melhoramento dos preços dos produtos no mercado externo e incremento da exportação do carvão mineral que se tornou no segundo produto mais exportado por Moçambique depois dos lingotes de alumínio da Mozal.

No período em análise, as exportações foram no volume global de 2601,6 milhões de dólares, dos quais cerca de 313 milhões de dólares resultaram da exportação do carvão, segundo o Banco de Moçambique (BM).

As areias pesadas injectaram na receita global das exportações cerca de 165,1 milhões de dólares, valor que representa um incremento estimado em cerca de 52,6%, de acordo ainda com o banco central moçambicano. As receitas de exportação do alumínio reduziram em 20%, para 844,3 milhões de dólares, em face da redução do seu preço médio internacional em cerca de 19%.

Excluindo os grandes projectos, as exportações incrementaram em 10,2%, para 951,7 milhões de dólares, com destaque para o tabaco que aumentou em 24,1% para 120,9 milhões de dólares, em face das medidas de mitigação de focos de contrabando para os países vizinhos, situação conjugada com o crescimento do preço médio internacional e do algodão que duplicou as suas receitas para 28,8 milhões de dólares, motivado pelo aumento da produção em 78% e do aumento do preço médio internacional em 20%.

Importações

De Janeiro a Setembro de 2012, as importações, por seu turno, aumentaram em 5,1% para 4263,2 milhões de dólares, determinado pelo incremento da importação de bens de capital em 36,6%, para 1042,8 milhões de dólares, para sustentar os investimentos das grandes empresas de investimento directo estrangeiro, particularmente, indústria extractiva.

Contribuíram para amortecer esta tendência a queda das importações dos bens de consumo em 17,2%, em face do aumento da produção doméstica, com destaque para os cereais, óleo alimentar e açúcar e a dos bens intermediários em 15,6%, com maior relevância para a queda da importação de combustíveis líquidos em 20,8%, para 546,5 milhões de dólares, resultante da existência de um excedente considerável que foi importado e não consumido no trimestre anterior.

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