O exército nigeriano disse, esta Quarta-feira, que matou 17 supostos militantes islâmicos em trocas de tiros na cidade de Kano, no norte do país, durante a noite, e que os militantes mataram a tiros um policial.
Várias repressões militares e a declaração de estado de emergência não conseguiram parar uma onda de violência no norte da Nigéria, e uma série de ataques a bomba nas igrejas na cidade de Kaduna, semana passada, provocou uma violência sectária generalizada.
A maioria dos ataques foi atribuída à seita islâmica Boko Haram, que iniciou um levante contra o governo do presidente Goodluck Jonathan em 2009.
O comissário da polícia Ibrahim Idris disse que 30 militantes usaram explosivos e armas para atacar a divisão policial Dala de Kano.
“Os policiais corajosamente repeliram o ataque… Durante o duelo de armas na Divisão Dala, 10 extremistas foram mortos”, disse ele, acrescentando que veículos motorizados e explosivos de militantes foram recuperados.
Um policial morreu e outro ficou ferido na luta, disse ele. Outros cinco insurgentes foram mortos numa troca de tiros nos quartéis da polícia de Jakara, acrescentou, enquanto mais dois foram mortos depois de o grupo deles ter atacado uma unidade policial móvel.
Ele disse que três supostos insurgentes também foram capturados. A Boko Haram, que quer fundar um Estado islâmico na Nigéria, cujos habitantes estão divididos meio a meio entre muçulmanos e cristãos, não foi encontrada para dar declarações.