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Evolução da pobreza em Moçambique passa a ser avaliada anualmente

A recolha de dados sobre a evolução da pobreza em Moçambique passará, a partir de 2012, a ter periodicidade anual e a consumir cerca de cinco milhões de dólares norte-americanos, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Por seu turno, os inquéritos sobre a situação do emprego/ desemprego, educação e turismo terão a periodicidade trimestral, segundo João Dias Loureiro, presidente do INE, vincando que a medida tem em vista dar maior fiabilidade à informação estatística a ser recolhida para divulgação anual.

Loureiro explicou que este novo modelo de realização do Inquérito Contínuo aos Agregados Familiares (INCAF) segue as tendências de reformas em curso na maioria dos países africanos, em particular, no Malí e Lesotho na recolha de dados sobre os Indicadores de Confiança das Famílias.

A primeira fase desta operação deverá arrancar, em Moçambique, em Julho de 2012 e prevê abranger cerca de 12.470 agregados familiares a nível nacional e urbanorural, segundo Arão Balate, director de Censos e Inquéritos do INE.

Loureiro e Balate falavam, esta Terça-feira, em Maputo, à margem de um seminário de consulta aos utilizadores da informação estatística oficial sobre os objectivos do inquérito e sua metodologia.

Refira-se que o Inquérito Contínuo aos Agregados Familiares deverá ainda recolher dados sobre emprego infantil na faixa de cinco até 17 anos de idade, seus ordenados, saúde e aspectos de segurança, para além de possibilitar uma maior percepção dos pais e encarregados de educação sobre a evolução dos seus educandos.

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